Ferreirinha não joga mais a Libertadores. São Paulo perdeu sua principal peça ofensiva
A pior notícia para Luis Zubeldia. Exames médicos mostraram o rompimento do tendão do tendão quadriceptal da coxa direita. Libertadores, nem na final. Pode ser que só atue em 2025
Cosme Rímoli|Do R7
No Grêmio, sua compleição física era uma preocupação.
Jogador rápido, habilidoso, driblador.
Mas franzino para o estereótipo de atacante que o time utiliza.
A venda ao São Paulo foi muito boa para o mercado nacional.
R$ 22 milhões.
O clube paulista venceu a concorrência do Bahia.
Por preferência do próprio Ferreirinha.
Ele chegou no início do ano e demorou para se adaptar.
Principalmente com o que pedia Thiago Carpini.
Com a chegada de Luiz Zubeldia seu futebol melhorou muito.
Se tornou a principal arma de contragolpes fulminantes do São Paulo.
Sua velocidade e dribles se mostraram importantíssimos no enfrentamento contra zagueiros que ficavam na cobertura.
No ‘um a um’, ou seja, nos duelos individuais, ele tinha ótimos índices de aproveitamento.
Mas Ferreirinha era o jogador mais sacrificado neste calendário intenso da América do Sul.
A Comissão Técnica do São Paulo tratava de poupá-lo o máximo que podia.
Só que as partidas importantes se acumulavam.
Como o desgaste das viagens, treinos.
E ontem, contra o Palmeiras, veio o rompimento do tendão quadriceptal da coxa direita.
É o músculo interno responsável pela explosão, pelo arranque.
Principalmente pela mudança de direção nos dribles.
A esperança ontem do departamento médico é que fosse apenas um estiramento.
Mas houve o rompimento.
Ou seja, três meses, no mínimo para a recuperação.
Até que volte o ritmo de jogo, a Libertadores acabou.
Ferreirinha não estará recuperado até o dia 30 de novembro.
Isso se o São Paulo chegar à decisão em Buenos Aires.
Zubeldia ficou muito preocupado com a confirmação da lesão.
Ele sabe que, no cenário sul-americano, Ferreirinha é exceção.
Jogador raro de encontrar.
Na temporada havia marcado oito gols e dado duas assistências.
Mas era a principal peça para romper linhas defensivas.
Principalmente em contragolpes em velocidades.
Mas não há volta.
A Libertadores acabou para Ferreirinha.
E, muito provavelmente, 2024...
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