Ataques racistas ao lançamento da nova camisa do Palmeiras
Nas redes sociais, ataques racistas aos modelos negros que a Puma escolheu para o lançamento da nova camisa palmeirense. Clube tem de se posicionar
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
“Agora toda propaganda da Puma tem chimpa com cabelo do fofão."
"Já dá pra montar o próximo elenco do planeta dos macacos."
“Se um gringo ver as propagandas do Palmeiras feitas pela Puma, acha que o Palmeiras é um time da Nigéria."
Desde que a Puma lançou a nova camisa do Palmeiras, quadriculada, usando modelos negros, comentários racistas chegam às redes sociais.
A denúncia, infelizmente verdadeira, foi feita pelo site Alma Preta, que denuncia o racismo no Brasil.

O tema da campanha é "Onde Quer Que Seja Verde".
E deseja celebrar a campanha vitoriosa do clube, campeão da Libertadores, Paulista e finalista da Copa do Brasil.

Aliás, a camisa será usada na final da Copa do Brasil, contra o Grêmio.
Apesar da denúncia, o Palmeiras não se pronunciou.
Precisa.
Porque é inadmissível essa postura racista.
O que deveria ser uma celebração comercial.

Uma aposta ousada, por mostrar a camisa quadriculada, acabou sendo ofuscada.
Por atos vergonhosos.
De puro preconceito.
O Palmeiras é um clube de origem italiana.

Mas desde agosto de 1914, os seus torcedores são de todas as cores.
Brancos, negros, amarelos, vermelhos, pardos.
Entre seus ídolos há vários e vários negros ou descendentes.
Djalma Santos, Rivaldo, Luís Pereira, Djalminha, Ademir da Guia, Gabriel Jesus, Tupãzinho, Jorge Mendonça, Og Moreira, Roberto Carlos, César, Alex e tantos outros.

Não há cabimento tamanho preconceito.
A diretoria palmeirense não pode virar as costas.
Fingir que nada aconteceu...
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