Sem oportunidade, Davi Belfort deseja trocar de equipe no futebol americano universitário
Filho da lenda brasileira do MMA Vitor Belfort, jovem quarterback passou toda a temporada de 2024 no banco

O quarterback brasileiro Davi Belfort anunciou na última terça-feira (15) pelas redes sociais que deseja sair da equipe de futebol americano universitário Virginia Tech Hokies após uma temporada. Filho da lenda do MMA Vitor Belfort, o jovem não teve sequer uma jogada em campo durante o ano de 2024.
Davi pretende utilizar o portal de transferências da NCAA para encontrar uma nova universidade. O mecanismo funciona da seguinte maneira: o estudante-atleta informa ao departamento atlético que deseja sair e em até 48 horas a instituição deve colocar o nome do jogador na base de dados do sistema.
Após ser inserido no portal de transferências, outras universidades do país podem fazer propostas por Davi, que ao sair do ensino médio havia recebido convites de ao menos 30 programas, incluindo Alabama, Georgia e Penn State.
A primeira temporada de Davi foi vista do banco de reservas. O jogador não teve uma oportunidade sequer de entrar em campo, o que é absolutamente normal para um quarterback calouro no futebol americano universitário.
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O movimento do filho mais velho de Vitor pode ser interpretado como uma antecipação à falta de espaço também na temporada de 2025, que começa no final de agosto. Neste momento, os Hokies mantêm no elenco os três quarterbacks que jogaram em algum momento em 2024: Collin Schelle, Kyron Drones e William Watson 3º.
Apesar de ser claramente uma mudança de rota na carreira, a busca de Davi por novos ares é normal. Atletas como os quarterbacks Calleb Williams, primeira escolha do Draft da NFL de 2024, e Cam Newton, eleito MVP da temporada 2015 da NFL, também trocaram de programa durante a carreira no College Football.
Ainda restam quatro anos de elegibilidade para Davi na NCAA. Ou seja, ele pode atuar no futebol americano universitário até a temporada de 2028, último estágio antes do sonho de ser o primeiro quarterback brasileiro a atuar na NFL.
Quando falamos em esporte universitário no Brasil, pensamos em torneios amadores nos quais os alunos-atletas estão muito mais interessados em farrear do que jogar. Nos Estados Unidos, o esporte universitário também é amador, mas a estrutura é maior do que das grandes equipes do futebol profissional brasileiro. Nesta galeria, o Jarda por Jarda mostra a real dimensão do futebol americano universitário
Reprodução Site/Go Ducks/Eric Evans
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