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Sorteio da Libertadores. Ótimo aos brasileiros. Menos para o Atlético

O sorteio das oitavas foi muito bom para os brasileiros. E já é possível prever Palmeiras e São Paulo lutando pela semifinal

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Basta Palmeiras e São Paulo confirmarem favoritismo. E duelarão pela semifinal
Basta Palmeiras e São Paulo confirmarem favoritismo. E duelarão pela semifinal

São Paulo, Brasil

O sorteio das oitavas de final da Libertadores foi decepcionante.

Pelos confrontos que poderia impor.

Mas os clubes paulistas e os cariocas não têm do que reclamar.

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Nem o Internacional.

Os jogos mais problemáticos, teoricamente, ficaram para o Atlético Mineiro, diante do Boca Juniors.

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Palmeiras e São Paulo, que poderiam se enfrentar, vão duelar com equipes com menos potencial técnico.

Será, no entanto, se a lógica prevalecer, que os confrontos mais interessantes e importantes acontecerão.

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Com a enorme possibilidade de Palmeiras e São Paulo brigarem por uma vaga na semifinal. Atlético Mineiro e River Plate. Internacional e Flamengo. Além de Fluminense e o vencedor de Barcelona de Guayaquil e Vélez, no confronto mais equilibrado das quartas.

Isso se os favoritos confirmarem nas oitavas.

O time de Abel Ferreira teve sorte novamente. Como em 2020. Terá pela frente a Universidad Católica. A equipe chilena, dirigida pelo uruguaio Gustavo Poyet, fez uma campanha completamente bipolar, na fase de grupos. 

Ganhou três partidas. Mas perdeu três. Marcou seis gols. E tomou seis.

A imprensa chilena acusa o time de ser instável, com ótimos contragolpes em velocidade, mas falha na parte defensiva. O clube já viveu melhores dias no aspecto financeiro. É uma equipe competitiva, mas que não deverá opor resistência ao elenco palmeirense, com potencial muito maior.

Cuca tenso. No ano passado, ele eliminou o Boca. Mas tinha mais controle do time santista
Cuca tenso. No ano passado, ele eliminou o Boca. Mas tinha mais controle do time santista

Já o São Paulo terá pela frente o competitivo Racing, comandado por Pizzi. Será a chance da revanche, já que na fase de grupos, o time de Hernán Crespo, que ainda estava ganhando estrutura tática e confiança, acabou sendo superado pelo clube argentino.

Além do fato fundamental de Crespo ter poupado atletas para o Paulista, colocando reservas no confronto que o São Paulo foi derrotado no Morumbi.

Agora, o momento é muito melhor da equipe paulista. Tem todas as chances de ficar com a vaga. E fazer a revanche das finais do estadual, com o rival Palmeiras.

Revanche é a palavra que marca o confronto entre Flamengo e Defensa y Justicia. Não pelo clube carioca, que tem equipe muito mais forte que a argentina.

Mas para Rogério Ceni diante de Sebastián Beccacece. Já foi eliminado por ele, na Copa Sul-Americana, em 2017, quando comandava o São Paulo, em pleno Morumbi. E Beccacece também o fez ter pesadelos no ano passado, ao tirar o Flamengo da Libertadores, em 2020, desta vez, comandando o Racing.

Ceni tem tudo para reverter a história. O time argentino está enfraquecido. Enquanto o Flamengo ganhou estrutura, mais confiança e efetividade, principalmente ofensiva, desde dezembro 2020.

Já o Fluminense terá pela frente o instável Cerro Porteño. O time de Arce não tem grandes destaques. É uma equipe montada para marcar muito forte, por vezes de forma violenta, e contragolpear em velocidade. 

A equipe de Roger Machado tem sido a boa surpresa na Libertadores. E com futebol objetivo, corajoso, com muita intensidade, tem força suficiente para não sofrer diante dos paraguaios.

Já o Internacional terá de novo o Olimpia, clube que goleou impiedosamente por 6 a 1, em Porto Alegre. E também venceu a 'guerra' em Assunção, pela revanche da fase de grupos, por 1 a 0.

Rogério Ceni perdeu dois duelos diante de Beccacece. Tem tudo para se impor desta vez
Rogério Ceni perdeu dois duelos diante de Beccacece. Tem tudo para se impor desta vez

O maior problema do clube gaúcho é Miguel Ángel Ramírez conseguir dar estabilidade. O Internacional segue instável. Mas tem elenco muito melhor do que a equipe paraguaia.

Em compensação, se o clube de R$ 140 milhões esperava por um teste, ele chegou. O Atlético Mineiro terá pela frente o tradicional Boca Juniors. Embora com elenco muito menos importante do que o rival de Belo Horizonte, a equipe de Miguel Ángel Russo costuma crescer em jogos da Libertadores.

A maior arma do Boca atualmente está na luta, na intensidade do time. Que deverá obrigar ao Atlético Mineiro mostrar algo que segue faltando. Assim como o Internacinal. A constância de jogo. O lado emocional do time mineiro também precisa ser corrigido urgentemente. A equipe se desestabiliza quando pressionada ou em desvantagem.

Cuca, que eliminou o Boca Juniors em 2020, tinha mais o Santos nas mãos do que tem o Atlético Mineiro atualmente.

Por tudo que cercam os dois jogos, o resultado é imprevisível.

Quem passar pegará o sobrevivente de River Plate e Argentino Juniors, também imprevisível, pela série de problemas no time de Gallardo.

De qualquer maneira, os times brasileiros não têm do que reclamar do sorteio das oitavas da Libertadores.

Só o Atlético Mineiro...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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