São Paulo, Brasil
Mais um vexame do Santos.
Desnecessário, público.
Como se não bastassem seis treinadores na gestão Andres Rueda.
Como o blog havia antecipado, o lobby por Vanderlei Luxemburgo era enorme no clube. Conselheiros mais antigos defendiam a sua volta.
O presidente Rueda teve de apelar para o técnico de 70 anos, depois que os primeiros contatos com Sebastián Beccacece foram rejeitados. O treinador argentino, sabendo da situação do clube, não aceitou assumir o cargo.
Rueda acertou detalhes com Luxemburgo.
Salários e tempo de contrato.
Ele ficaria até o final do ano.
Dirigiria a equipe nos 12 jogos que restam no Brasileiro.
E, depois, discutiriam o futuro.
Se ele ficaria como diretor técnico.
Só que o Comitê Gestor, que comanda na verdade o clube, não quis o veterano treinador comandando o time.
Rejeitou por 4 votos contra 2.
Tudo se passou publicamente.
A imprensa santista soube todos os detalhes do convite.
A situação ficou constrangedora para Andres Rueda.
O presidente precisava mostrar autoridade.
E pessoas ligadas ao dirigente passaram a jornalistas outra situação.
A de que Rueda chamou Luxemburgo para diretor técnico.
Não como treinador.
E Luxemburgo não aceitou, querendo assumir o cargo até o final do ano, alegando que sua carreira não estava acabada.
Por isso ele não trabalhará no Santos.
A situação como um todo é bizarra.
Porque o Comitê Gestor vetou Luxemburgo como técnico.
Isso é indiscutível.
Outra vez, o Santos segue sua sina, nos últimos tempos.
A de cobrança fortíssima com um elenco fraco.
O técnico do sub-20, Orlando Ribeiro, dirigirá o time contra o Palmeiras.
E Luxemburgo segue mergulhado no "inferno astra".
Depois de perder a indicação como senador, em Tocantins, agora o Santos não quis seu trabalho.
Seu último clube foi o Cruzeiro, em 2021.
Ronaldo, novo dono do clube, não o quis como técnico do time na Segunda Divisão.
Assim como o Vasco, em 2020.
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