Leila assume. Desistiu de Gabigol e Gabriel Jesus. E, como o blog antecipou, a Crefisa sai. E avança novo patrocínio de R$ 450 milhões

Falta menos de um mês para a eleição no Palmeiras.

Ela está marcada para o domingo, dia 24 de novembro.

Ao contrário do primeiro mandato, quando foi aclamada, Leila Pereira desta vez terá, ao menos, um adversário.

O conselheiro Savério Orlandi.

Era previsto um massacre, mas Leila teve ‘apenas’ o dobro de votos na aprovação dos candidatos, pelos conselheiros.

Leila resolveu reagir.

Usando seu poder midiático, a presidente tratou de, como antecipou o blog, avisar aos seus aliados que suas empresas, Crefisa e Faculdade das Américas, não patrocinarão mais o Palmeiras. O contrato que se encerra em dezembro não será renovado, depois de nove anos.

E que negocia com uma casa de apostas, a Sportingbet, novo patrocínio.

Envolvendo R$ 450 milhões, em três anos.

Se fechado, será o maior patrocínio do Brasil.

Só que havia pontos envolvendo jogadores que ela fez questão de esclarecer.

Até porque sabia que esses nomes estavam para ser usados pela oposição como ‘blefes’ ou ‘ilusões’ na busca de votos.

Leila assumiu o que já era muito comentado no Palmeiras, desde que Tite foi embora do Flamengo.

“Vou falar bem claramente: Gabigol também não vem. É um grande jogador, mas não vem para o Palmeiras. Só para não criar especulações”, disse, com todas as letras para o jornal carioca, O Globo.

Os motivos são claros e, desta vez, partem da vontade do atacante.

Seu estafe foi claro para o executivo de futebol, Anderson Barros. Ele quer seguir na Gávea, onde é ídolo.

O descontentamento do Palmeiras vem desde o meio do ano.

Momento que o clube esteve muito mais interessado no jogador.

Foi aventada a possibilidade dele assinar um pré-contrato para atuar no Palmeiras em 2025.

Mas o estafe do atleta não quis.

Primeiro, por sonhar com propostas de clubes europeus.

Segundo, por acreditar em uma reviravolta no Flamengo, e o jogador deixasse de ser reserva dos reserva, por vingança de Tite.

O que aconteceu, com a sumária demissão do técnico gaúcho.

E o desinteresse se tornou mútuo.

A outra situação, que também já estava ‘morta’ nos bastidores do Palmeiras, é em relação a Gabriel Jesus.

Leila Pereira queria uma contratação bombástica antes das eleições.

Que fosse grande reforço para o Mundial de Clubes de 2025.

Mas teve um choque de realidade.

O salário de Gabriel Jesus no Arsenal é de R$ 8 milhões por mês.

Absolutamente inviável para o futebol deste país.

Além disso, o Arsenal, que pagou R$ 319 milhões pelo atacante, não aceita emprestá-lo.

Só vendê-lo, com lucro.

Ou seja, mais do que os R$ 319 milhões.

Lógico que houve a desistência.

Leila também confirmou outra informação do blog.

A ansiedade para renovar contrato com Abel Ferreira.

Até o final de 2027, ao término do seu mais que possível segundo mandato.

Atualmente, o português tem contrato até 2025.

Leila também defende um fair play ‘light’.

Ou seja, que impeça clubes endividados de contratar.

Ficou implícito o que pensa.

Não deseja que haja limites de gastos na aquisição de jogadores dos clubes que estão com as contas em ordem.

Como o Palmeiras.

E não esconde que, depois que terminar sua passagem pelo Palmeiras, pode até aceitar ir para a CBF.

“Não fecho portas. Se acharem que posso colaborar no futuro, estaria à disposição...”

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Técnico do Palmeiras falou sobre o lance que originou o segundo pênalti do Palmeiras no empate por 2 a 2 contra o Fortaleza.