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Cosme Rímoli - Blogs
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‘Está na hora do São Paulo colocar os pezinhos no chão.’ Luiz Gustavo fala o que Zubeldia cobrou no vestiário. Depois do vexame contra o Vasco

Treinador viu apatia injustificada dos seus jogadores, que entraram cheio de soberba no Rio. Já havia na derrota contra o Cuiabá, no Morumbis. Mas ontem, 4 a 1, para o Vasco, sem técnico, foi o ‘fundo do poço’. Enorme vexame. Até Calleri pode sair do time

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Dominado pela apatia, o São Paulo acabou humilhado pelo Vasco, que estava na zona do rebaixamento

Desta vez, Luis Zubeldia não se conteve.

No vestiário do São Paulo, em São Januário, ele cobrou de maneira muito forte o elenco.

Falando alto, disse claramente que não vai aceitar a postura passiva, na vexatória goleada diante do Vasco.

4 a 1, de virada.

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Ele estava extremamente irritado.

Não falou especificamente com ninguém, mas garantiu que não aceitará mais a falta de concentração do time.

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Soberba, atletas entrarem certos da vitória.

O veterano volante Luiz Gustavo falou com todas as letras publicamente, o que o treinador escancarou só para os atletas.

Hoje foi uma grande lição para nós abrirmos os olhos na questão de humildade.

“Botar os pezinhos no chão.

“Saber que somos todos seres humanos e que temos que fazer por merecer a vitória”

Zubeldia, que acumulava 13 partidas sem derrota, tem a certeza.

A fragilidade de Cuiabá e Vasco fez com que seus atletas menosprezassem os jogos.

Os cariocas, sem treinador efetivo, ganharam a grande maioria das divididas.

Tiveram o controle da partida, foram ganhando confiança, diante apatia tricolor.

Ou seja, o time perdeu aquela que estava sendo a principal característica: a vibração.

O treinador argentino deixou claro que ninguém está seguro como titular.

Nem mesmo Calleri, que saiu ontem no intervalo.

“Não tenho muito a dizer diante de um resultado contundente.

“Perder dessa maneira não tem sentido!

“Assumo a responsabilidade.”

Assumir a responsabilidade publicamente é uma obrigação do treinador, Zubeldia sabe disso.

Mas internamente está claro que a cobrança já começou a ser dura.

O treinador foi alertado pelo presidente Júlio Casares e pelo coordenador Muricy Ramalho, que esta apatia é uma tendência do elenco são paulino.

Vários técnicos que estiveram no Morumbi tiveram de lutar contra a soberba.

A goleada em São Januário deixou escancarada a falta de força emocional do elenco.

O time entrou certo da vitória, diante de um adversário que estava em forte queda, com o treinador português Álvaro Pacheco demitido após só quatro partidas, com Rafael Paiva, treinador do sub-20, como interino.

Mas foi encolhendo diante da garra da equipe carioca, visivelmente mais motivada, apesar de menos técnica.

Correu e luto muito mais.

“A diferença pode ser anímica... tática, tudo pode ser solucionado. Abrimos o placar, como foi contra o Corinthians. Temos a sensação que podemos controlar melhor o tempo.

“Não estamos conseguindo e é uma tarefa minha junto ao elenco. Levamos gols no fim, temos que corrigir para seguir crescendo como time. Depois de um 4 a 1 o que digo não é suficiente, mas temos que corrigir, crescer como equipe para isso não ocorrer. Necessitamos tempo. Começamos ganhando, empatando, ao contrário.

“Libertadores, (ganhamos) jogos importantes. Contra todos os prognósticos...”

Zubeldia estava envergonhado.

Calleri foi o exemplo de jogador acomodado, na derrota para o Vasco. Saiu no intervalo

Suas respostas eram genéricas, superficiais.

Mas sua feição misturava abatimento e revolta.

Ele vai questionar o elenco, como Luiz Gustavo deixou claro.

E fazer mudanças.

O São Paulo já não vence há quatro jogos.

Empatou com o Internacional, com o Corinthians, perdeu para o Cuiabá e para o Vasco.

Na próxima quinta, o São Paulo tem um adversário mais fraco pela frente, de novo.

O Criciúma, no Morumbis.

Zubeldia promete que o time vai encarar o rival catarinense de maneira bem diferente.

Todos podem ir para a reserva, depois da patética atuação de ontem.

A começar por Calleri, que ficou esperando a bola chegar aos seus pés...





Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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