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Contragolpe da Blackstar. Corinthians ou dividir patrocínio

Empresa encurrala dirigente palmeirense. Garante que Crefisa não precisa sair. Aceita dividir espaço no uniforme do time. Ou irá para outro clube

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Nobre encontrou uma maneira de questionar o poder do patrocinador do Palmeiras
Nobre encontrou uma maneira de questionar o poder do patrocinador do Palmeiras Nobre encontrou uma maneira de questionar o poder do patrocinador do Palmeiras

São Paulo, Brasil

Mal foi publicada a matéria neste blog, na qual o presidente Maurício Galiotte deixava claro aos conselheiros, que preferia 'não entrar em aventura' e deixava claro que o Palmeiras seguiria com a Crefisa. E não se deixava seduzir por R$ 1,4 bilhão oferecido pela Blackstar, por dez anos para ser o patrocinador do clube, veio o contragolpe.

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Rubnei Quicoli, representante da Blackstar, resolveu vir à público e avisar que há outras duas possibilidades.

"Se o Palmeiras recusar, podemos fechar com outras equipes populares, como o Corinthians e o Flamengo. Mas também há a chance de compor. O clube poderia ter o nosso patrocínio e o da Crefisa", diz Quicoli.

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Ele é profundamente ligado ao ex-presidente Paulo Nobre, inimigo mortal de Leila Pereira, dona da Crefisa. E Quicoli não esconde ter "grande apreço" por Nobre. E garante que vai apresentar a sua proposta de patrocínio na primeira semana de janeiro de 2019.

"A levarei para Genaro Marino. Ele concorreu à presidência e teve 40% dos votos. Ele vai levar ao Conselho de Orientação Fiscal e ao Conselho Deliberativo, além de ao Maurício (Galiotte).

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"Deixo bem claro que não é necessária a saída da Crefisa. Podemos compor e deixar o Palmeiras ainda mais forte. Se a proposta for recusada, as pessoas que comandam o Palmeiras que expliquem porque não quiseram o nosso dinheiro. Daí, procuraremos outros clubes. Aliás, já fomos procurados", avisa Quicoli.

A estratégia está escancarada.

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A Blackstar foi uma maneira que Paulo Nobre encontrou para acabar com o poderio, com o domínio isolado da Crefisa no Palmeiras.

A situação é complicada.

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Leila sempre quis ser a única patrocinadora do clube.

Para tanto, pagou muito dinheiro.

Neste ano foram R$ 86 milhões.

É preciso saber se interessa à Leila dividir a visibilidade no uniforme palmeirense com a Blackstar.

A oferta é inédita para os padrões sul-americanos.

Patrocínio de dez anos que inclui pagamento de R$ 1 bilhão na assinatura do contrato, parcelas fixas anuais de 5 milhões de dólares (totalizando cerca de R$ 197 milhões) e um fundo de emergência também no valor fixo total de R$197 milhões.

E com o adendo de que não exige exclusividade.

Por trás dessa chuva de dinheiro no Palmeiras há uma guerra política.

É Paulo Nobre tentando acabar com a força de Leila Pereira.

Galiotte tem dúvidas a respeito da origem do dinheiro da Blackstar.

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Mas não esperava a possibilidade de ter dois patrocinadores bilionários.

E nem de ver rivais ganhando dinheiro que poderia ser seu.

O Palmeiras ferve.

Paulo Nobre conseguiu.

Acabou com a paz no Palestra Itália...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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