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Não é só Neymar. Inglaterra passa Colômbia com emoção e mergulhos

Jogo saiu dos mais chatos para dos mais emocionantes quando jogadores  decidiram jogar futebol para ficar com última vaga das quartas da Copa 2018

Copa 2018|André Avelar, do R7, em Moscou, na Rússia, e André Avelar

Jogadores de Colômbia e Inglaterra não perderam oportunidade de cercar árbitro
Jogadores de Colômbia e Inglaterra não perderam oportunidade de cercar árbitro Jogadores de Colômbia e Inglaterra não perderam oportunidade de cercar árbitro

No dia exato em que o jornal britânico Daily Mail chamou Neymar de “um mergulhador, um falsário e um constrangedor”, colombianos e ingleses viram seus jogadores fazer o mesmo no Estádio do Spartak. A Inglaterra, ainda que de forma emocionante no fim, venceu nos pênaltis nesta terça-feira (3) e ficou com a última vaga nas quartas de final da Copa do Mundodo jeitinho que haviam reclamado. O improvável do futebol salvou o que seria um jogo de mergulhos e teatralidade.

Veja os duelos das quartas de final da Copa do Mundo

As quartas de final começam na sexta-feira com Uruguai x França e Brasil x Bélgica; no dia seguinte, Suécia x Inglaterra e Rússia x Croácia decidem a outra vaga próxima fase.

“Neymar foi ridicularizado pelo seu mergulho extravagante contra o México. A superestrela brasileira recebeu críticas por sua atuação. Mergulhou, exagerou e até tentou enganar os árbitros”, escreveu o jornal, até com alguma razão, mas em referência especificamente ao pisão do mexicano Layún, na classificação brasileira.

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Pelo lado dos colombianos, Wilmar Barrios começou. Na outra área, Jordan Henderson tirou qualquer razão do jornal britânico e também se lançou ao chão como criança ranheta quando a mãe não compra o brinquedo preferido. Todos os lances foram para a análise do VAR (como está sendo chamado o auxílio pelo árbitro de vídeo) e não resultaram em nada além de um ou outro cartão amarelo e, isso sim, muito tempo de bola rolando perdido.

A partida iria até o seu final com tantos e tantos enroscos desnecessários. Mina e Sterling também ficaram se acusando de entradas duras. Barrios e Young pareciam terem perdido a perna no primeiro lance da prorrogação. Mas teria sido apenas o retrato daquelas insistentes cabeçadinhas, tapinhas nos braços e pisõezinhos bestas ao longo dos 120 minutos. E as reclamações exageradas dos dois bancos de reservas. Não havia lorde de nenhum dos lados. Os torcedores, sobretudo o lado cafeteiro, apoiavam suas equipes a todo vapor. Chegou uma hora em que mudaram o coro para “vamos jogar bola, ôôôôÔ”.

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O primeiro gol, claro, como não poderia deixar de ser, saiu de um enrosco de Carlos Sánchez e Harry Kane. Sem nenhuma classe, tampouco vergonha, o artilheiro do Mundial cobrou no meio do gol e aumentou sua artilharia para seis gols em três partidas que esteve em campo. Mais e Mais roladas pelo gramado até que Mina marcou de cabeça no último lance do tempo regulamentar para salvar a partida do tédio e transformá-la em uma das melhores da competição.

Nos pênaltis, só com espaço para o mergulho da vitória, brilhou mais a estrela do goleiro Pickford. Falcao, Cuadrado e Muriel fizeram, mas Uribe e Bacca pararam no goleiro; Kane, Rashford, Trippier e Dier marcaram - Henderson teve a cobrança defendida por Ospina. No final das contas, deu Inglaterra. Da mesma foram que eles criticaram. Não é privilégio de brasileiro ou Neymar. A teatralidade tomou conta do jogo.

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