Coronel Nunes e Caboclo vieram à Granja. Para anunciar a premiação
Zagallo veio conversar com os jogadores, passar energia. Os presidentes da CBF, o atual e o futuro, vieram até Teresópolis para resolver o dinheiro
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
Teresópolis
Mario Jorge Zagallo desviou a atenção. A presença do treinador de quatro títulos mundial mobilizou os jornalistas na Granja Comary. Aos 86 anos, ele chegou de carro desde o Rio de Janeiro.
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Enquanto isso, pelo alto, de helicóptero, chegavam o coronel Antônio Nunes e Rogério Caboclo, os dois presidentes da CBF, o atual e o futuro comandantes do futebol no país. Bem longe da imprensa, como tinha de ser.
Assim como aconteceu nas três últimas Copas do Mundo, presidentes da CBF não desembarcam na Granja Comary à toa.
O coordenador da Seleção, Edu Gaspar, deixou claro que a fórmula da premiação estava acertada. Só pela convocação, cada jogador e cada membro da Comissão Técnica teve direito a um prêmio. E o dinheiro só voltará a ser visto, se o Brasil chegar à final. E se ganhar a Copa, mais dinheiro.
O agora presidiário José Maria Marin prometeu pagar a premiação total dada pela Fifa para o campeão. Os jogadores e Felipão não só ficaram marcados pelos 7 a 1 para a Alemanha. Deixaram de repartir R$ 80 milhões. A segunda colocação já valia R$ 59 milhões.
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Marco Polo del Nero sempre foi favorável a essa maneira de premiar a Seleção. Com a CBF não colocando a mão no bolso. Simplesmente repassando o total ou parte do que recebe da organizadora do torneio.
O Mundial da Rússia em 2018 dará um total de US$ 400 milhões (R$ 1,31 bilhão na cotação atual) em prêmios, 12% a mais do que os US$ 358 milhões pagos em 2014.
O campeão deverá receber R$ 90 milhões. O vice, R$ 70 milhões. É dinheiro suficiente para, outra vez, a CBF não se preocupar em gastar o seu dinheiro com jogadores e com Tite.
Por coincidência, lógico, o coronel Antônio Nunes e Rogério Caboclo costumam pensar exatamente como Marco Polo del Nero. Daí acreditar que ambos têm tudo para deixar acertado de vez a premiação brasileira. Del Nero não admitia a Seleção sair do país para disputar qualquer torneio sem deixar a premiação acertada.
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E de cima para baixo.
Com os dirigentes avisando os jogadores e a Comisssão Técnica quanto iria pagar. Sem abrir para discussões.
Jamais a CBF confirmou que seus presidentes vieram para Teresópolis fechar a premiação da Seleção para uma Copa. Não antes da viagem do time.
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O coronel Antônio Nunes e Rogério Caboclo não vieram aqui por acaso.
Há a certeza de que a premiação foi anunciada.
Mas, para não fugir à tradição, não será confirmada.
Só na Rússia será avisado que 'está tudo certo'...
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