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Facada no pescoço foi a causa da morte de Daniel, diz laudo do IML

Exames da perícia e do IML também revelaram que o jogador foi carregado por pelo menos duas pessoas até o local onde foi abandonado

Futebol|Cesar Sacheto, do R7

Daniel, de 24 anos, pertencia ao São Paulo
Daniel, de 24 anos, pertencia ao São Paulo Daniel, de 24 anos, pertencia ao São Paulo

As autoridades da segurança pública do Paraná divulgaram nesta quinta-feira (22) os resultados dos laudos de exames realizados no corpo do jogador de futebol Daniel Corrêa, assassinado no mês passado em São José dos Pinhais, além das perícias na residência da família Brittes, no carro utilizado para transportar o corpo e no local onde a vítima foi abandonada pelos assassinos.

O trabalho dos peritos aponta que "o instrumento era extremamente afiado. Por isso, foi classificado como um instrumento cortante. A lesão não possui irregularidades, sugerindo que foi um instrumento altamente afiado. O mesmo da degola".

De acordo com os especialistas da polícia científica e do IML, não foram observados sinais de que o corpo foi arrastado no terreno onde o jogador foi abandonado.

Segundo o exame feito no corpo da vítima, havia pequenas lesões na região das costas compativeis com o arrastamento do corpo no solo. Dessa forma, os especialistas concluíram que a vítima foi carregada do carro e até o terreno onde o corpo foi deixado — cerca de 20 metros. Pelo menos duas pessoas carregaram Daniel até o matagal.

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Laudos corroboram inquérito policial

De acordo com o delegado Amadeu Trevisan, que preside o inquérito policial sobre a morte de Daniel, o trabalho da perícia confirma a investigação feita pela Polícia Civil sobre o homicídio.

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"Acompanhei todas as falas dos peritos e médicos. E todas as falas confirmam as provas que estão no inquérito através de testemunhas e dos acusados", afirmou o titular da Delegacia Regional da Polícia Civil de São José dos Pinhais.

Presos

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Sete pessoas estão presas por envolvimento no assassinato. O empresário Edison Brittes Junior, suspeito que confessou ter matado a vítima, deverá ser indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Com ele, deverão responder pelos mesmos crimes David Willian Vellero da Silva, Igor King e Eduardo Henrique da Silva. Os três são acusados de ajudar no espancamento de Daniel dentro da casa dos Brittes e no transporte do corpo até o matagal onde a vítima foi localizada.

Veja mais: Promotor diz que inquérito do caso Daniel deve acabar nesta semana

Cristiana e Allana Brittes, esposa e filha de Edison, deverão ser enquadradas por coação de testemunhas e fraude processual. Eduardo Purkote deverá responder por lesões graves — foi apontado em depoimento como sendo a pessoa que teria arrombado a porta do quarto, destruído o celular da vítima e entregado a faca do crime. A defesa nega e garante que Purkote estava em outro ambiente da casa durante as agressões.

Próximos passos

Os laudos periciais serão fundamentais para a formulação da denúncia contra os sete acusados pela morte de Daniel que será feita pelo Ministério Público, conforme havia confirmado ao R7 o promotor João Milton Salles, responsável por formular o documento que será entregue à Justiça. 

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