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BRASILEIRO 2022

Como o Corinthians fez a camisa 8 ser tão prestigiada quanto a 10?

Rodrigo Garro herda numeração eternizada por Sócrates e usada por ídolos como Rincón, Paulinho e Renato Augusto

Futebol|Do R7

Rodrigo Garro passa a usar a camisa 8 do Corinthians, numeração repleta de simbolismo e tradição no Parque São Jorge Divulgação/Sport Clube Corinthians Paulista

A camisa 8 do Corinthians não é uma numeração qualquer. Se em muitos clubes o número 10 é o mais desejado, no Timão, o uniforme carrega um peso histórico imenso. Com donos como Sócrates, Rincón, Basílio, Luizinho, Renato Augusto e Paulinho, a 8 se tornou símbolo de talento, garra e liderança dentro do clube. Agora, Rodrigo Garro é o novo herdeiro desse legado.

Neste domingo (9), na vitória sobre o São Bernardo pelo Paulistão, o meia argentino estreou em 2025 com uma novidade: deixou a camisa 10 e passou a vestir a 8. O Corinthians oficializou a mudança em um vídeo divulgado nas redes sociais horas antes.

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O material de divulgação reforça o peso histórico do número e tem até participação de Gustavo Vieira, filho de Sócrates, que entregou a nova camisa a Garro. O jogador, inclusive, homenageou o Doutor ao imitar sua clássica comemoração: o punho cerrado erguido.

Peso da 8

O legado de Sócrates na camisa 8 do Timão começou em 1978, quando o ídolo chegou ao Parque São Jorge. A liderança do Doutor dentro e fora de campo foi fundamental na Democracia Corinthiana e nos títulos paulistas de 1979, 1982 e 1983.


Desde então, a numeração passou a ser sinônimo de protagonismo no clube. Com ela, estiveram nomes como Luizinho, o Pequeno Polegar da Fiel; Basílio, o Escolhido; Rincón e, mais recentemente, Paulinho e Renato Augusto.

Mudança e repercussão

Nos bastidores, a mudança se deve a uma cláusula contratual que obriga o Corinthians a ceder a camisa 10, até então pertencente a Garro, para o holandês Memphis Depay a partir deste ano.


Para celebrar a transição, o clube preparou patches comemorativos no uniforme utilizado contra o São Bernardo, inclusive um em homenagem a Renato Augusto.

Em entrevista após o jogo deste domingo, Garro admitiu que não gostou da troca, mas ressaltou seu respeito pela história do número que agora veste.


“Se o clube viu um benefício e achou que era o ideal, me cabe respeitar. Não foi uma situação que me agradou, mas a vida me ensinou que o mais importante sempre está por vir. Recebi um número emblemático no clube, pelo qual tenho um respeito incrível”, declarou.

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