O espetáculo da Copa do Mundo depende, e muito, da condição dos gramados. Para garantir um verdadeiro tapete foram investidos aproximadamente R$ 17 milhões nos 12 estádios e nos 32 centros de treinamento. Para Frederico Nantes, gerente de competições e serviços às equipes do COL (Comitê Organizador Local), se mantida uma manutenção correta para depois da competição, será também um novo patamar no futebol brasileiro.
– Gostaria muito que todas as organizações e clubes levassem adiante este projeto. É uma segurança também para os atletas e não apenas uma questão de estética. Mas é importante lembrar que nós não temos ingerência no que acontecera depois.
Do montante investido, R$ 3,6 milhões foram investidos em estudos relativos ao sombreamento provocado pelas coberturas em cada um dos estádios do Mundial. Outros R$ 13,2 milhões foram empregados na aquisição de equipamentos esportivos e a manutenção da grama das sedes e também dos campos de treinamento.
Entre as aquisições de material esportivo, por exemplo, está a compra de baliza com 12 centímetros de diâmetro. Segundo Nantes, os campos no Brasil tinham apenas traves com 10 centímetros de diâmetro, o que não atende aos padrões exigidos pela Fifa.
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Apesar do investimento no gramado, comissões técnicas e jogadores chegaram a reclamar publicamente dizendo que o Maracanã, palco da final da competição, estava seco. O COL informou que não recebeu nenhuma reclamação formal das equipes.
Ao todo 72 campos foram utilizados na Copa do Mundo: 12 estádios, 32 centros de treinamento, 27 campos oficiais e 1 campo para os árbitros.