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BRASILEIRO 2022

Copa na Rússia não vai ser uma fria, dizem especialistas

Emoção da Copa das Copas deve ser inclusive superada na edição daqui a quatro anos

Copa do Mundo 2014|André Avelar, do R7, no Rio

Reformado, estádio Lujnik será uma das sedes na Rússia
Reformado, estádio Lujnik será uma das sedes na Rússia

A Copa no Brasil avança só às quartas de final, mas já há quem pense na competição daqui a quatro anos. Além de técnicos das seleções eliminadas, especialistas fazem planos para que o Mundial da Rússia em 2018 não seja uma fria e supere o disputado no País em emoção e mesmo número de gols marcados. A tendência é que o jogo fique ainda melhor.

Diretor do Departamento Técnico da Fifa, Gérard Houllier acredita que por um processo natural das competições, a Copa do Mundo de 2018 será ainda melhor. Segundo o ex-técnico de diversas equipes da França e também de times ingleses, as equipes estão mais ofensivas e proporcionam mais emoção.

— A vibração vai continuar e ainda teremos algo além. A Copa das Confederações, do Mundo, os campeonatos europeus, dão o ritmo da evolução do futebol. Posso ver claramente esta evolução em cada grande torneio que vem a seguir e também me pergunto se isso acontece porque estamos no Brasil.

Com o encerramento das oitavas de final, na última terça-feira (1º), as redes já balançaram 154 vezes, a terceira maior marca na história do torneio. Com 171 gols marcados, França 1998 ainda tem a liderança no número de gols – essa foi a primeira vez que a competição contou com 64 equipes. Na segunda colocação, aparece Coreia do Sul e Japão 2002, com 161 tentos marcados.


A Rússia foi anunciada ainda em 2010 como sede da próxima Copa do Mundo. Essa será a primeira edição do torneio disputada no leste europeu e investimentos de magnatas do país são esperados. O interesse esportivo por lá também tem aumentado consideravelmente e atletas conhecidos mundialmente já se aventuraram em terras geladas.

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A imprensa internacional também acredita que o torneio daqui a quatro anos será ainda melhor. Repórter de quatro Copas do Mundo, Pedro Saul Ramirez, do Canal 7, da Guatemala, aponta a experiência nos Jogos Olímpicos de 1980 e nos Jogos Olímpicos de Inverno este ano como um dos fatores fundamentais para ser uma boa sede.


— Em termos futebolísticos, esse Mundial no Brasil supera o da África, o da Alemanha e mesmo o da Coreia e do Japão. A Rússia foi um fracasso em campo neste Mundial, mas é um país grande e que tem fundos. Acho que vai ser uma sede muito boa.Os russos demonstraram nos Jogos Olímpicos de 1980 que têm muita capacidade, mas há pontos em que vai precisar da natureza porque existem lugares muito frios e o transporte também não é dos melhores.

Já no fim da última terça-feira (2), comitivas de organizadores da Copa do Mundo na Rússia e no Qatar estiveram no Maracanã. Apressados e sem poder dar mais informações sobre a visita, eles não quiseram parar para conversar com os jornalistas presentes no Centro de Mídia do estádio.

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