Os jogadores de futebol podem até atuar por 90 minutos sem se cansar. Daí a jogar também a prorrogação tem sido um pouco demais nesta Copa do Mundo. Cinco partidas das oitavas de final foram para o tempo extra e o que se viu em todas elas foram atletas extenuados nos gramados. O fato já faz a Fifa pensar em mudanças para os próximos torneios.
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A possibilidade de uma quarta substituição quando a partida chegar ao tempo extra é a principal alteração pedida pelos treinadores e representantes de federações. O assunto deve ser amplamente discutido no congresso técnico da entidade, que acontece em setembro, no Panamá.
Gérard Houllier , diretor do Departamento Técnico da Fifa, credita a velocidade do jogo ao fato dos jogadores sentirem muitas câimbras ao final das partidas.
— A quarta substituição é uma questão que está sendo debatida entre os técnicos e normalmente levantamos essas questões se precisamos ou não uma nova substituição, principalmente, na prorrogação. O ritmo é tão intenso que mostra que no final da partida um quarto dos gols foi marcado nos últimos 15 minutos dos jogos.
Além do ritmo frenético das partidas, os grandes campeonatos nacionais são disputados em formato de pontos corridos e, claro, não fazem uso do tempo extra. O modelo é usado apenas para partidas eliminatórias.
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Só nas oitavas de final deste Mundial, cinco partidas terminaram nos 120 minutos: Brasil e Chile, Alemanha x Argélia, Costa Rica e Grécia, Argentina e Suíça e Bélgica e Estados Unidos. Além dessas partidas, França e Nigéria e Holanda e México não foram para o tempo extra, mas acabaram se decidindo nos últimos minutos. Apenas a Colômbia não teve grandes trabalhos na vitória sobre o Uruguai.