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Vitória heroica dos Commanders pode ter decidido eleição presidencial dos EUA; entenda

Conhecida como Redskins Rule (Regra dos Redskins), ‘lei’ foi confirmada em 20 dos últimos 23 pleitos norte-americanos

Jarda por Jarda|Lucas FerreiraOpens in new window

Washington Commanders selou a vitória no último lance para garantir a sexta vitória Reprodução Site/Washington Commanders

Quando o quarterback Jayden Daniels lançou a bola em direção à end zone com o cronômetro zerado, ele certamente não esperava mudar o futuro dos Estados Unidos. Com o lance heroico e a vitória improvável do Washington Commanders sobre o Chicago Bears na NFL, a eleição presidencial norte-americana pode ter sido decidida por um touchdown, ao menos para alguns supersticiosos.

A Redskins Rule (Regra dos Redskins, em tradução livre) se trata de uma coincidência com cerca de 90% de confiabilidade. A “lei” fala que se os Commanders (antes chamados de Redskins) vencerem o último jogo em casa antes das eleições presidenciais, o partido que está governando leva as eleições.

Esta espécie de métrica começou em 1932, com a criação do então Boston Braves (que viraria o Boston Redskins antes de se mudar para a cidade de Washington). Na época, Franklin Delano Roosevelt venceu Herbert Clark Hoover e também derrotou a Redskins Rule, o que só aconteceria novamente em 2004, quando George W. Bush conseguiu a reeleição, apesar de uma derrota do Redskins.

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Alguns entusiastas puristas desta superstição defendem que houve uma inversão da ordem na virada do milênio, a partir da segunda vitória de Bush, em 2004. O vice-presidente executivo da agência Elias Sports Bureau, Steve Hirdt, criou então um termo aditivo para a regra original: quando o voto popular não leva as eleições, o impacto do jogo da franquia de Washington é invertido na eleição seguinte.


Ou seja, se o candidato que receber o maior número de votos não for o mesmo eleito pelos delegados, uma vitória dos Commanders significa uma derrota para o partido da situação. E vice-e-versa.

Diferentemente do Brasil, nos Estados Unidos não ganha o candidato com o maior número de votos. Por lá, é utilizado o sistema de colegiados, mais conhecidos como delegados. Cada estado, a partir do número de habitantes, tem um número pré-definido de delegados. É o voto destes delegados que indica o vencedor das eleições presidenciais, e não a escolha direta do eleitor.


Levando tudo isto em consideração, com a vitória dos Commanders, Daniels teria sacramentado o triunfo da democrata Kamala Harris sobre do republicano Donald Trump, já que a candidata faz parte do partido do atual presidente, Joe Biden, e o número total de votos da eleição anterior acompanhou a escolha dos delegados.

No total, foram realizadas 23 eleições presidenciais desde a fundação dos Commanders, nas quais em 20 casos a métrica deu certo. Obviamente, quem vai decidir o futuro dos EUA nas eleições do dia 5 de novembro são os eleitores norte-americanos e os respectivos delegados, mesmo assim, fiquem com o vídeo da bela vitória da franquia de Washington.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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