Tom Brady viu 198 atletas serem selecionados antes dele: ‘Pensei que teria que vender seguros’
Quarterback com títulos por New England Patriots e Tampa Bay Buccaneers é considerado o melhor da história da NFL
A NFL inicia, nesta quinta-feira (24), o Draft de 2025 da liga. Para quem não é muito íntimo do esporte, este evento é feito para que as 32 franquias selecionem os melhores jogadores do futebol americano universitário.
Obviamente, quem é bom, normalmente, é selecionado primeiro, mas e se eu te contasse que o melhor dos melhores só foi escolhido após outros 198 jogadores?
O quarterback Tom Brady foi selecionado no Draft da NFL de 2000 na posição de 199. Todas as franquias da liga passaram pelo jogador em seis rodadas do evento e não escolheram aquele que seria considerado décadas depois o GOAT (sigla em inglês para o Melhor de Todos os Tempos), com sete vitórias no Super Bowl — seis pelo New England Patriots e uma pelo Tampa Bay Buccanners.
Nenhum jogador com o talento que Brady provou anos depois fica tanto tempo disponível ao longo do Draft da NFL à toa. À época, o quarterback era visto como um prospecto medíocre, apesar de ter sido jogador de Michigan, um dos melhores programas universitários dos EUA.
As chances de Brady ser selecionado entre as primeiras escolhas do Draft escorreram por terra durante o Combine de 2000. No evento, olheiros das franquias se depararam com um jovem esguio, sem muitos músculos e com velocidade abaixo da média.
Em 2011, a ESPN estadunidense produziu um documentário sobre o Draft de Brady. Entre os depoimentos, o pai do jogador, Tom Brady Sr., revelou que a família acreditava que o então jovem seria selecionado no segundo dia de Draft e não apenas no terceiro.
“Fomos levados a acreditar que ele seria selecionado, possivelmente, na segunda ou na terceira rodada. Eles chamavam por nomes de quarterbacks e nós continuávamos atônitos.”
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Após uma longa e árdua espera, envolta em apreensão e lágrimas, os Patriots finalmente escolheram Brady. O alívio tomou conta do jogador, que já pensava no que faria se não fosse jogador de futebol americano.
“Minha família estava tão emocionada quanto eu. Finalmente, quando os Patriots ligaram, fiquei empolgado. Estava, tipo: ‘Não vou precisar ser um vendedor de seguros’, sabe?”, brincou Brady.
Ser renegado por tantos foi um combustível para a carreira do quarterback, sem dúvida. E ele deixou isso bem claro para o dono dos Patriots, Robert Kraft, já no primeiro encontro entre ambos, logo após o Draft.
“Sou a melhor decisão que está organização já tomou”.
Brady estava certo.
Quando falamos em esporte universitário no Brasil, pensamos em torneios amadores nos quais os alunos-atletas estão muito mais interessados em farrear do que jogar. Nos Estados Unidos, o esporte universitário também é amador, mas a estrutura é maior do que das grandes equipes do futebol profissional brasileiro. Nesta galeria, o Jarda por Jarda mostra a real dimensão do futebol americano universitário
Reprodução Site/Go Ducks/Eric Evans
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