São Paulo, Brasil
"Temos uma partida muito difícil contra o Manchester mas a gente tem que acreditar."
"Por mais que tenha 1% de chance, mas todo parisiense tem que crer na gente."
"Eu sou o primeiro que vou dar a cara, sou o primeiro guerreiro, vou em busca dessa guerra."
"Vou dar tudo de mim, me dedicar."
"Vou trazer essa vitória de qualquer jeito, nem que seja morto."
Espírito de liderança ou puro desespero?
A declaração de Neymar, hoje, às redes sociais do PSG, mostra o estado psicológico do brasileiro.
Seu time precisa vencer o Manchester City, amanhã, na Inglaterra, por 2 a 0 para ficar com a vaga na final da Champions League. Foi tendo essa competição como objetivo que ele foi contratado como o jogador mais caro de todos os tempos, 222 milhões de euros, cerca de R$ 1,4 bilhão.
Está na quarta tentativa de conquistar o torneio.
Neymar jamais foi tão apelativo, prometer uma vitória 'nem que seja morto'.
A pressão é enorme sobre o brasileiro.
Das últimas nove partidas da Champions, ele marcou apenas um gol.
Jogou muito mal em Paris, na semana passada, na derrota do PSG para o City por 2 a 1.
Está sendo acusado por parte da imprensa francesa de influenciar negativamente Mbappé. Neymar o estaria induzindo a ser egoísta, se preocupar muito mais em driblar do que jogar coletivamente.
Além disso, discute se antecipa ou não a renovação do seu contrato com o clube francês. As notícias são desencontradas. Em um dia há a garantia da permanência. No outro, a certeza de saída.
Há ainda o fator Messi, jogador que o PSG cobiça.
A declaração de Neymar ganha ainda mais peso diante da dúvida sobre a situação física de Mbappé. O atacante da seleção francesa tem uma lesão na panturrilha da perna direita.
Caso não puder jogar ou entrar em campo com dores, Neymar terá de ser ainda mais decisivo.
Se ele queria chamar a atenção do mundo, conseguiu.
O planeta verá do que é capaz amanhã na Inglaterra.
Ele que cumpra sua promessa...
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