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Renato Gaúcho: "Não preciso ir para a Europa para aprender futebol"

Não ir para o Velho Continente não significa que Renato não se aprimore. "Ele é uma das pessoas que mais estuda futebol", garante Tite

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

"Ninguém consegue diploma de médico em uma semana", ironiza Renato
"Ninguém consegue diploma de médico em uma semana", ironiza Renato "Ninguém consegue diploma de médico em uma semana", ironiza Renato

Renato Gaúcho aproveitou, sem dor na consciência, os dois anos que ficou sem trabalhar.

Ficou na Barra da Tijuca disputando seus jogos de futevôlei e tomando cerveja com os amigos.

Não teve a mínima vontade de entrar em um avião e frequentar Centros de Treinamento de grandes times europeus.

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Pedir a bênção e tirar selfies, com Guardiola, Ancelotti, Klopp ou quem quer seja?

Nada disso.

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"O Brasil é o país que mais conseguiu títulos no futebol mundial. Não entendo as pessoas que vão para a Europa e ficam uma semana por lá e dizem que aprenderam futebol. Eu não vou mesmo."

"As pessoas vão no Barcelona, que é uma seleção. Vão no Real Madrid, que é uma seleção. Lá, os treinadores nem têm o que fazer. A não ser dar as camisas para os jogadores. Eu prefiro ficar com o meu conhecimento, com os meus estudos. Eles fazem do Grêmio o time de melhor futebol no Brasil."

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Mas quem acredita que Renato só tem a sua vivência como arma está completamente enganado.

"Ele diz que não estuda. Mas eu tenho informações, dos meus amigos no Grêmio, que o Renato é um dos técnicos que mais estudam futebol no país", revela Tite.

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Renato Gaúcho chegou até ao exagero de usar imagens de drones dos treinamentos de adversários, na Libertadores de 2017. Flagrado, não negou a observação pirata. O Grêmio conta com departamento de avaliação de desempenho dos jogadores, que é dos mais modernos do país. Nada o que acontece por lá é por acaso.

Aliás, mesmo antes dos famosos dois anos de praia, Renato se mostrou comprometido com a profissão. Levou muito a sério o estágio que fez no Madureira. Queria aprender de verdade como ser treinador.

Seu início nos grandes clubes é injustiçado.

Fez ótimo trabalho no Bahia, na Série B, até ser convidado pelo Grêmio. Livrou o Vasco do primeiro rebaixamento e quase chegou à Libertadores. Teve a traumática experiência da queda para a Segunda Divisão em São Januário, com elenco fraquíssimo e falta de dinheiro.

No Grêmio, na segunda passagem, encontrou a equipe na zona do rebaixamento e a classificou para a Libertadores. 

Só que sua relevância como técnico mudou profundamente desde 2016, quando ganhou a Copa do Brasil, Libertadores, Recopa e Gaúcho, em sequência.

E Renato segue acompanhando as mudanças táticas pelo mundo. Sua dedicação é tanta que recusou proposta da TV Globo para comentar a Copa do Mundo na Rússia. Preferiu seguir trabalhando forte com o Grêmio, apesar de o calendário ficar mais folgado.

Mas se estuda e trabalha muito, não quer seguir o exemplo de Muricy Ramalho e ter de abandonar o futebol por problemas médicos.

"Só eu sei o stress que eu passo. Caixão não tem gaveta, Cosme. Ninguém leva dinheiro, nada desse mundo, quando morre. Enquanto eu estiver trabalhando pode ter certeza que estarei envolvido de corpo e alma. Mas saberei a hora de parar. E aproveitar a minha vida."

Saiba quem é quem na lista da seleção para Copa da Rússia:

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