São Paulo, Brasil
A Justiça Esportiva deste país deu mais um péssimo exemplo para a sociedade.
Acaba de dar efeito suspensivo para Felipe Melo.
Apesar de suspenso por quatro partidas, graças à violentíssima cotovelada voadora que acertou em Lucca, no jogo contra o Bahia.
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Ao contrário do que acontece no restante do mundo, advogados confeccionaram a legislação esportiva para que houvesse a possibilidade de recursos, novos julgamentos.
Para que os clubes tirem vantagem.
E os próprios advogados lucrarem duas, três vezes.
Com novos julgamentos.
Pior, criaram um subterfúgio legal vergonhoso.
O efeito suspensivo.
Enquanto não acontece o julgamento do último recurso, o atleta pode pedir aguardar livre de suspensão, o tal 'efeito suspensivo'.
Todos os clubes apelam para essa saída jurídica.
Foi o que o Palmeiras acaba de fazer.
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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva o condenou a quatro partidas de suspensão, na semana passada.
Mas hoje, a auditora Arlete Mesquita acatou o pedido de efeito suspensivo. Já que o Palmeiras tem direito, e pediu, novo julgamento do volante.
E ele estará leve, livre e solto para enfrentar o Flamengo, no próximo domingo, no Maracanã.
A partida é uma das finais do Brasileiro.
Talvez seja o adversário mais difícil do Palmeiras neste torneio, ainda mais com a partida sendo disputada no Rio de Janeiro.
O efeito suspensivo que colocará o jogador em campo é revoltante.
Mas todas as equipes brasileiras já se beneficiaram com a pífia justiça desportiva no país.
É absurdo, vergonhoso, indecente.
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Mas absolutamente legal.
Neste país...
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