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Corinthians tirou a confiança do São Paulo. Líder tenso

Tensão domina Morumbi. Derrota na pior hora. Elenco abalado com derrota para Corinthians. Pressão domina time antes do confronto contra Atlético

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Daniel Alves, cansado, improdutivo, tenso. E 'intocável' por Fernando DIniz
Daniel Alves, cansado, improdutivo, tenso. E 'intocável' por Fernando DIniz Daniel Alves, cansado, improdutivo, tenso. E 'intocável' por Fernando DIniz

São Paulo, Brasil

Mais preocupante do que o músculo adutor da coxa esquerda de Luciano, é a reação dos jogadores à derrota para o Corinthians.

O medo de Fernando Diniz é que os elenco ceda pscologicamente à pressão pelo fracasso diante de um adversário inferior, justo no começo da reta de definição do Brasileiro.

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Os atletas saíram completamente abatidos da arena corintiana.

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Diniz já havia pedido para que eles reagissem no intervalo do jogo. E não conseguiram.

O São Paulo deixou de abrir sete pontos de distância do segundo colocado, o Atlético Mineiro. Bastaria uma simples vitória.

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Como perdeu, acabou ficando apenas a quatro pontos.

Tudo se tornou ainda mais tenso porque o adversário de quarta-feira, no Morumbi, é justamente o time de Jorge Sampaoli.

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"Não tem mágica. O que a gente precisa é manter a cabeça no lugar e corrigir os erros técnicos. E também psicologicamente.

"A gente tem de se entregar totalmente para a próxima partida, com tudo o que a gente tiver de coragem, energia, amizade para a gente poder conseguir um bom resultado diante do Atlético", disse Fernando Diniz, após a inesperada derrota contra o Corinthians.

Psicólogo formado na Faculdade de São Marcos, em São Paulo, seu Trabalho de Conclusão de Curso foi a importância do treinador em uma equipe de futebol.

E Diniz sabe muito bem que seus jogadores falharam na hora de dar a 'resposta' para quem duvidava da equipe.

O clássico contra o Corinthians foi tratado como um ponto inicial para a arrancada pelo título, depois de oito anos de jejum.

Só que os jogadores não conseguiram reagir ao encontrar um adversário inferior tecnicamente, mas muito bem prepado taticamente, fisicamente e com muita força psicológica.

Luciano é peça fundamental para Diniz. Se não jogar, Pablo ou Vitor Bueno
Luciano é peça fundamental para Diniz. Se não jogar, Pablo ou Vitor Bueno Luciano é peça fundamental para Diniz. Se não jogar, Pablo ou Vitor Bueno

O São Paulo tem uma sequência de quatro jogos complicadíssima. 

E que pode até custar a liderança do Brasileiro.

Atlético Mineiro no Morumbi; Fluminense, no Rio; RB Bragantino, em Bragança; e Santos no Morumbi.

A velha conhecida insegurança começa a voltar ao Morumbi.

A tensão pela eleição de Julio Casares, que não vai manter o gerente Alexandre Passaro. E também só vai manter Raí no cargo se for forçado politicamente. 

O nome de Rodrigo Caetano, que deve deixar o Internacional, é o que mais agrada a nova cúpula que ocupara a direção em janeiro.

Raí sabe disso. E só pediu até de forma pública para ser mantido pelo menos até o final do Brasileiro, em fevereiro.

A apática participação de Daniel Alves contra o Corinthians chamou a atenção de todos.

O veterano jogador, a cinco meses de completar 38 anos, é peça fundamental. Tanto psicologicamente como atuando como meio-campista privilegiado, com a função de armar. E só 'fazer sombra' na marcação, por já sua falta de vigor físico.

Explorar a péssima cobertura do São Paulo para as descidas de Reinaldo. Arma do Atlético
Explorar a péssima cobertura do São Paulo para as descidas de Reinaldo. Arma do Atlético Explorar a péssima cobertura do São Paulo para as descidas de Reinaldo. Arma do Atlético

Daniel Alves não conseguiu armar, correr, marcar. Apenas cobrou faltas, escanteios e reclamou do time.

Pior: não foi substituído.

Situação que passa a imagem de 'intocável', 'protegido de Diniz' aos próprios jogadores. 

A incrível lentidão do São Paulo tem tudo a ver com Daniel Alves completamente fora do ritmo decisivo do clássico.

Diniz vive outra difícil escolha.

Com ausência confirmada de Luciano, o treinador repensa se escala Pablo. O jogador segue atuando cada vez pior. A temporada tem sido péssima do atleta que custou 6 milhões de euros, cerca de R$ 36 milhões, por 70% dos seus direitos, junto ao Athletico Paranaense.

A negociação, aliás, é considerada um dos grandes fracassos de Raí.

O treinador costuma apoiar jogadores em crises técnicas, mas não será surpresa se ele optar por mais um meio-campista, para tentar travar a velocidade, qualidade principal do Atlético de Jorge Sampaoli.

Há a possibilidade da entrada de Vitor Bueno.

Do lado tático, ele quer aprimorar a marcação pelo lado esquerdo.

Vagner Mancini explorou as descidas de Reinaldo. E o Corinthians 'fez a festa' pelo seu setor. Tivesse um atacante mais técnico que Léo Natel, o São Paulo poderia ter perdido o clássico de ontem com placar muito mais elástico.

Pássaro não irá ficar. Raí pediu para terminar o Brasileiro. Brisola busca outro executivo
Pássaro não irá ficar. Raí pediu para terminar o Brasileiro. Brisola busca outro executivo Pássaro não irá ficar. Raí pediu para terminar o Brasileiro. Brisola busca outro executivo

Se o São Paulo perder o jogo de quarta-feira, a distância entre os dois clubes ficará de apenas um ponto, restando 12 partidas para o Brasileiro acabar.

Diniz tentará aplicar o que aprendeu na faculdade de Psicologia. Motivar seus atletas para a decisão de quarta-feira.

E estudar soluções para o time.

Até mesmo olhar com mais atenção ao seu maior defensor, o atleta que garantiu sua contratação no São Paulo.

O veterano Daniel Alves...

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