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Tite não tem o que esconder. E assume o Brasil para o mundo

Pela primeira vez, depois dos dois primeiros jogos, Tite repete a escalação. Não à toa. Chegou ao seu time ideal. Ofensivo. E com Thiago Silva e Philippe Coutinho

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Este é o time da Copa do Mundo. Assumido hoje por Tite. Para suíço ver
Este é o time da Copa do Mundo. Assumido hoje por Tite. Para suíço ver Este é o time da Copa do Mundo. Assumido hoje por Tite. Para suíço ver

Sochi, Rússia

Como era de se esperar, o treino de hoje, a três dias da estreia da Copa do Mundo, seria decisivo. O gramado da luxuosa concentração brasileira estava cercado de jornalistas internacionais. Entre eles, vários suíços. Os jornalistas teriam acesso apenas a 20 minutos de treinamento.

Bastaria esperar o período permitido e todos iriam embora.

Só que Tite decidiu não se importar.

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E revelou os titulares.

Deixou Alisson, Danilo, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro, Paulinho e Philippe Coutinho; Willian, Gabriel Jesus e Neymar de um lado, sem colete, sem mistério. Este é o time que estará em campo, em Rostov, 15 horas, contra a Suíça.

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Por mais que tivesse vazado a escalação, o treinador poderia tentar ainda deixar uma mínima dúvida. Afinal, a equipe com Fernandinho na vaga de Willian ou Phillipe Coutinho se mostra competitiva. Melhora na marcação. E deve até ser usada contra times mais fortes do que os suíços.

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Só que o caminho de Tite foi da confiança. 

Tanto que foi a confirmação de que será a primeira vez, desde as duas primeiras partidas sob seu comando, que a Seleção Brasileira repetirá a escalação. É algo muito importante.

Os jogadores estão mais animados por poderem atuar ofensivamente, no ataque.

Era o que eles queriam. 

E o técnico também.

Ainda mais depois da reação da equipe diante dos defensivistas e violentos austríacos. Houve a certeza de que havia descoberto a equipe que considera ideal. Não só para disputar, mas para vencer a Copa.

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Suas duas maiores apostas deram certo. A primeira delas, Thiago Silva. O zagueiro se impôs diante da descrença generalizada, depois do descontrole emocional em 2014 e do tapa na bola na Copa América do Chile.

A segunda foi Philippe Coutinho. O rendimento do meia cresceu assustadoramente na fase decisiva da definição do Brasil. Aos poucos, Tite foi acreditando que poderia tirar o onipresente volante do time.

E a cada treino, Tite está mais confiante.

O Brasil vai para esta Copa no ataque.

Não há a menor dúvida.

Ou mistério...

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