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Cosme Rimoli Copa 2018
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Na despedida, os sinais. Tite fica. E Neymar seguirá protegido

Edu Gaspar fez  balanço otimista do Brasil na Copa. Derrota para Bélgica foi quase um acidente. Tite deve ficar. E Neymar é um menino

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Edu Gaspar deixou claro. Tite deve continuar. E fez campanha por Neymar
Edu Gaspar deixou claro. Tite deve continuar. E fez campanha por Neymar

Kazan, Rússia

Na entrevista de despedida da Copa da Rússia, o coordenador da Seleção, Edu Gaspar, deixou claro. Tite deve continuar à frente da Seleção. Na avaliação da Comissão Técnica, a derrota para a Bélgica foi um acidente.

E o que ele fez mais questão de destacar para os jornalistas, aqui em Kazan, foi o agradecimento a Neymar. Há um medo implícito da Comissão Técnica que Neymar tenha se cansado das críticas.

E talvez até cogite não servir mais a Seleção Brasileira. O que seria um desastre, diante do potencial técnico da atual geração de jogadores.

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Edu Gaspar quer permanecer como coordenador. Com Tite como treinador. A mesma Comissão Técnica. Seguir um planejamento de quatro anos até 2022.

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E o primeiro passo é manter, de qualquer maneira, Neymar.

Nem que se for para tratá-lo como um menino, de 26 anos.

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"Não podemos ser demagogos e não dizer que não estamos orgulhosos. É um cargo lindo, o do Tite. É maravilhoso. Mas hoje responder esse tipo de pergunta é humanamente impossível. Não posso ser tendencioso, preciso ser claro e objetivo. A gente quer esperar um pouco mais para tomar as melhores decisões.

"Provavelmente devo ser o primeiro a estar na CBF, antes da comissão técnica. Vou conversar com todos os envolvidos. Depois, a gente começa a estabelecer planejamento e a conversar sobre futuro. Estou louco para estar com minha família, o pessoal que me fortalece. Depois vamos ver os próximos passos. Vamos entender todo o contexto e as necessidades. Pouco a pouco vamos tomando as decisões.

"Além do amistoso contra os Estados Unidos, em setembro, há um outro, em outubro também estamos negociando. Estamos encaminhando alguns jogos até março de 2019 para dar sequência no trabalho, como preparação para a Copa América, principal foco a partir de agora.

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" A derrota contra a Bélgica? Foi um grande jogo de futebol, com estratégias diferentes, qualidade técnica incrível. Foi tudo muito bom. Foi uma experiência incrível ter participado desse jogo. Deixará realmente algo a nós. Essa dor que estamos sentindo não é fácil. Foi a maior como como atleta ou dirigente. Uma dor que sangra. Temos que seguir firmes nos nossos objetivos que temos, continuando com essa responsabilidade.

"A partir do momento em que passei a conviver mais com o Neymar, vi que não é fácil ser Neymar. É um menino. Menino, não, desculpe o termo. Deixou de ser menino. É um atleta que merece todo o meu elogio. As pessoas esquecem o tempo que ele ficou parado, o que ele fez para jogar a Copa do Mundo em boas condições. Treinou apenas três semanas sem problema clínico, fez apenas dois amistosos para estrear. Se não fosse o Neymar, não sei se algum atleta atingiria o nível que ele atingiu.

"Se dá um sorriso, é criticado e elogiado. Se chora, é criticado e elogiado. Se não dá entrevista, é criticado e elogiado. Não é fácil ser Neymar, é difícil estar na pele do Neymar em alguns momentos. Tento estar do lado dele da melhor forma possível. Foi o atleta que menos reivindicou alguma coisa. Cumpriu com todas as normas da delegação.

"Chega a dar pena, porque o que esse menino sofre não é brincadeira. Mas o outro lado também é verdadeiro. Eu prefiro ficar com o que tenho do dia a dia do Neymar, que é espetacular. Não estou aqui para defender, mas tenho que elogiar e agradecer por esses momentos na Copa do Mundo".

"A partir do momento que assumi essa função, comecei a perceber coisas que não percebia. A responsabilidade é imensamente importante. Independentemente da vitória, da derrota ou do empate, temos responsabilidade de passar algo bacana ao público, ao torcedor, à imprensa. Saímos derrotados do jogo, e ao mesmo tempo vejo as mensagens, o povo brasileiro orgulhoso.

"Isso é o esporte. A responsabilidade é imensa. Todas as ações que fazemos refletem no nosso torcedor. Está aí a mostra de que tem muita gente que ainda está orgulhosa com a Seleção Brasileira...."

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