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Cosme Rimoli Copa 2018

Bélgica fez história. E tirou o terceiro lugar da apática Inglaterra

Os belgas, com estratégia e personalidade, se impuseram aos apáticos ingleses. Venceram por 2 a 0.  Melhor resultado na história das Copas

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Moscou, Rússia

O gol de Meunier decidiu o terceiro lugar da Copa. Bélgica fez história
O gol de Meunier decidiu o terceiro lugar da Copa. Bélgica fez história

A Bélgica conseguiu seu melhor resultado na história das Copas do Mundo. Teve mais gana, vontade e força psicológica.

E venceu a decisão pela terceira colocação da Copa da Rússia. Derrotou a Inglaterra por 2 a 0, gols do lateral do PSG, Meunier, aos quatro minutos do primeiro tempo, e do meia do Chelsea.

A Inglaterra não tinha o direito de começar a partida tão desanimados, entregues, sem vontade. Fazia 28 anos que os britânicos não ficavam entre os quatro primeiros de uma Copa do Mundo.


Mas os jogadores de Southgate se mostravam sem motivação, sem vibração. Deprimidos por terem ficado fora da decisão da Copa.

Bem ao contrário da Bélgica, que estava entusiasmada por decidir o terceiro lugar. Seria o seu melhor resultado na história, ultrapassando o que já havia dado muito orgulho, a quarta colocação em 1986.


O espanhol Roberto Martínez foi o responsável com conseguir manter o foco. Ele queria a Bélgica atuando de maneira mais decisiva, intensa do que foi contra a França. 

Para isso, voltou à mesma postura do que contra o Brasil. Com Lukaku atuando como ponta, aberto pela direita. Com isso, havia mais espaço para a entrada de De Bruyne. Voltavam os ataques em bloco, com muita velocidade, a partir do meio de campo. 3-4-3 na essência.


Os ingleses, teoricamente deveriam estar melhor nas intermediárias, Seu jogo se baseia no 3-5-2. 

Porém o aspecto emocional, o lado psicológico segue tendo um peso enorme no futebol.

E foi pela total falta de concentração que a Inglaterra tomou um gol aos quatro minutos do primeiro tempo. O gol nasceu de um tiro de meta cobrado por Courtois. Chadi conseguiu servir Lukaku que devolveu em profundidade, nas costas de Trippier. O cruzamento encontrou o lateral Meunier entrando como um centroavante.

Meunier entrou rasgando contra Rose que vacilou. E o belga marcou 1 a 0.

A Bélgica teve pelo menos mais 20 minutos de domínio no jogo. Seguiu com chance de amplicar o placar. Mas Hazard se mostrou extremamente egoísta, insistindo em dribles desnecessários. E atrapalhava os belgas.

Hazard foi objetivo na conclusão de mais um contragolpe belga. 2 a 0
Hazard foi objetivo na conclusão de mais um contragolpe belga. 2 a 0

A Inglaterra só acordou quando Southgate adiantou o meio de campo. Começou a cobrar, principalmente, de Loftus-Cheek e Sterling, foras completamente do jogo. A bola não chegava para o artilheiro da Copa, Harry Kane.

Tirando cruzamentos em escanteios, a Inglaterra não chegava ao gol belga. Estava fácil segurar a vantagem. Havia espaço para trocas de passes na intermediária inglesa. O ritmo foi diminuído com a vantagem. Martínez queria atrair os rivais para seu campo. Daí a partida seguir lenta, sem emoção pelo resto da primeira etapa.

No intervalo, Southgate fez o que deveria. Despachou Sterling. E fez o mínimo. Colocou seu time para atacar. Finalmente, a partida ficou interessante. Os belgas se agruparam em duas linhas de cinco na sua intermediária. Abriu mão de um atacante de origem. Lukaku atuava como volante.Tanto era dispensável que acabou sendo trocado por Mertens, que marca muito melhor.

A pressão inglesa lembrava a que o time de Tite fez na derrota da Seleção. Com a diferença que a troca de passes era mais efetiva. Não havia quem prendesse a bola como Neymar. Aos poucos, a Inglaterra foi encontrando espaço. Só que havia enorme dificuldade nos arremates. Além de boa atuação dos seus zagueiros.

Kane, artilheiro da Copa, foi figura decorativa na apática Inglaterra
Kane, artilheiro da Copa, foi figura decorativa na apática Inglaterra

Os ingleses foram trocando as infiltrações, tabelas, pelo desespero. O relógio era inclemente e os belgas seguiam seguros atrás e perigosos, objetivos nos contragolpes.

O goleiro Pickford já havia feito uma excelente defesa em um contragolpe fulminante, que acabou com o arremate de Meunier, aos 34 minutos. 

Dois minutos depois, a sorte da Inglaterra estava selada. 

Em outra descida em velocidade, e em bloco, os belgas marcaram seu segundo e decisivo gol. De Bruyne deu uma assistência fantástica para Hazard, nas costas de Stones. Desta vez, o camisa 10 não enfeitou. Estufou as redes britânicas. 2 a 0.

O jogo estava terminado.

A Bélgica comemorava seu maior feito nas Copas do Mundo. 

Aqui na Rússia, derroubou dois gigantes.

Brasil e os inventores do futebol.

A alegria dos belgas. Derrubaram dois gigantes: Brasil e Inglaterra
A alegria dos belgas. Derrubaram dois gigantes: Brasil e Inglaterra

A Inglaterra mostrou.

Não se recuperou do baque da derrota diante da Croácia.

Desprezou o terceiro lugar...

Confira as fotos mais bonitas do jogo:

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