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'Queriam estar no nosso lugar', rebate Atlético-G0 após receber críticas pela vacinação contra Covid

Clube goiano foi a primeira equipe brasileira a ser vacinado contra o vírus. Nas redes sociais, figuras como Casagrande se posicionaram contra a ação

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A vacinação do elenco, funcionários e dirigentes do Atlético-GO repercutiu negativamente. O clube tornou-se a primeira equipe brasileira a tomar a vacina contra a Covid-19 após enfrentar e vencer o Libertad, no Paraguai, pela Sul-Americana. O debate sobre qual seria o procedimento correto levantou críticas referidas ao clube. O comentarista Casagrande não aprovou a ação. Em contrapartida, o Atlético-GO rebateu as cobranças recebidas.

+ Confira a classificação dos grupos da Sul-Americana

As doses da Sinovac foram doadas à Conmebol, que a disponibilizou ao grupo atleticano em terras paraguaias. A vacina também foi oferecida a outros clubes brasileiros. O Fluminense recusou a oferta do imunizante.

Diante do cenário, o comentarista Casagrande criticou o movimento da diretoria do Dragão e afirmou que há um negacionismo presente nas ações de clubes brasileiros.

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- Desde o começo da pandemia, os dirigentes do futebol brasileiro só pensaram neles, no jogo e no dinheiro. Num país como o nosso já morreram mais de 400 mil pessoas porque o Governo Federal não comprou vacinas e pessoas continuam morrendo por falta de vacinas. Eu acho um absurdo, uma falta de respeito e de empatia um clube brasileiro aceitar ser vacinado pela Conmebol para continuar o campeonato - disse Casão.

Paula Parreira, comentarista da TV Anhanguera e do Jornal O Popular também não aprovou a medida adotada e questionou a ética do clube goiano.

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- O problema é muito menos sobre quem pagou, deixou de pagar a vacina, a quantidade de vacinas ou onde ela estava. É uma discussão muito mais ética e simbólica vacinar um clube de futebol enquanto grupos prioritários têm muita dificuldade de ter acesso à vacina no Brasil e nos demais países da América Latina - pontuou a jornalista.

Já o posicionamento do Atlético-GO veio nesta madrugada após a delegação chegar ao Brasil. O presidente Adson Batista comentou sobre a polêmica em torno da vacinação.

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- Quem fala em furar fila é sensacionalista. Nós somos pessoas que não transmitiremos mais o vírus. A nossa vacina estava no Paraguai, não gastamos um centavo do governo brasileiro. Furamos fila para irresponsável, para quem quer jogar para a galera. Apenas aceitamos uma vacina que não é do governo brasileiro, então não furamos fila. Não ia resolver problema nenhum da fila da vacina no Brasil", disse o presidente à Rádio Sagres 730.

Após a repercussão negativa, o presidente ainda ponderou que os que criticaram a ação da Conmebol estão com 'dor de cotovelo'.

- O Atlético-GO é um clube sério, exemplo para muita gente. Muita gente não contratou o Jean por coragem, nós tivemos coragem. Tem muita gente que fala muita coisa, mas não tem coragem. Muitos têm dor de cotovelo, mas queriam estar no nosso lugar. Isso aí é conversa de quem não tem o que fazer e jogam com a ignorância das pessoas. Divulguei, agradeci à Conmebol e seria ótimo se pudéssemos doar mais vacinas para quem precisa", finalizou.

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