Famílias de vítimas de voo da Chape ainda estão sem indenização

Após irem à Bolívia, familiares não receberam explicação da seguradora Bisa sobre a situação. Segundo AFP, empresa não quis comentar sobre assunto

15/10/2018 - 23h38 (Atualizado em 20/04/2024 - 15h00)

Os membros da Associação dos Familiares e Amigos das vítimas do acidente do voo da Chapecoense, que aconteceu em 2016, foram à Bolívia tentar buscar informações sobre indenização, mas voltaram sem nenhuma resposta.

De acordo com a AFP, a empresa Bisa não quis comentar o assunto.

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Já são quase dois anos depois do acidente, e nenhum familiar recebeu nada pelas mortes. Nem da seguradora, da empresa aérea LaMia ou demais órgãos de aviação.

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Segundo as famílias, a seguradora ofereceu 225 mil dólares (cerca de R$ 1 milhão) para cada família, valor que não foi aceito.

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- Encontramos resistência da seguradora, que não nos deu as respostas que viemos buscar - disse Fabianne Belle, viúva de Cesinha, ex-preparador físico da Chape à agência AFP.

O acidente deixou 71 mortos entre jogadores, comissão técnica, jornalistas, autoridades e tripulação. Apenas seis pessoas sobreviveram. Funcionários aeroportuários e de aviação civil e da empresa Lamia, foram apontados como culpados pelo ocorrido.

Henrique e Cássio: um deles vai levantar o troféu da Copa do Brasil

Cruzeiro e Corinthians fazem nesta quarta, às 21h45, no Mineirão, o primeiro jogo da grande decisão da Copa do Brasil. Do lado da Raposa, o volante Henrique pode levantar o sexto troféu da competição e ajudar a transformar os mineiros nos maiores campeões da Copa do Brasil. No Timão, o goleiro Cássio espera levantar a quarta taça para time paulista.
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O volante Henrique tem duas passagens pelo Cruzeiro. Jogou de 2008 até 2011, voltou em 2013 e está até hoje em Belo Horizonte. Com a camisa azul é bicampeão brasileiro (2013 e 2014), campeão da Copa do Brasil (2017) e cinco vezes campeão mineiro (2008, 2009, 2011, 2014 e 2018)

Cássio chegou ao Corinthians em janeiro de 2012 e está até hoje. No gol do Timão, ele é campeão do Mundial e da Libertadores (2012), bicampeão brasileiro (2015 e 2017) e tricampeão paulista (2013, 2017 e 2018)

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Nas duas passagens, Henrique tem 448 partidas no Cruzeiro e marcou 26 gols. Na temporada, são 43 jogos e um gol

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Em quase seis anos, Cássio jogou 371 vezes pelo Corinthians. Na temporada, atuou 49 vezes

Henrique virou capitão no Cruzeiro em agosto de 2016, depois da chegada do treinador Mano Menezes. A Copa do Brasil em 2017 foi o primeiro troféu levantado pelo dono do meio-campo cruzeirense

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Até a chegada de Jair Ventura, Cássio era um dos capitães do rodízio que acontecia no Timão. O goleiro ergue os taças do Brasileiro e do Paulista, em 2017, e do Paulista deste ano

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Cássio nasceu em Veranópolis, no Rio Grande do Sul, é o filho mais velho de uma família humilde. Quando criança dividia a rotina entre estudo, escolinha de futebol e trabalho no lava-jato do tio. Começou a jogar futebol no Grêmio, passou pelo PSV Eindhoven e chegou ao Corinthians

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Henrique é um jogador discreto e pouco aparece na mídia. Comportamento muito diferente do que ele tem em campo. Lá é um líder, que puxa as preleções e não tempo deixa ninguém passar sem uma boa conversa

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Antes de ser goleiro, Cássio tentou jogar na lateral-esquerda. A altura de 1m95 fez com ele mudasse de posição e fosse para gol. Sorte dos corintianos que ganharam um super campeão e ídolo alvi-negro

Cruzeiro e Corinthians fazem nesta quarta, às 21h45, no Mineirão, o primeiro jogo da grande decisão da Copa do Brasil. Do lado da Raposa, o volante Henrique pode levantar o sexto troféu da competição e ajudar a transformar os mineiros nos maiores campeões da Copa do Brasil. No Timão, o goleiro Cássio espera levantar a quarta taça para time paulista. Conheça um pouco mais da história destes dois líderes