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Fagner comenta saída de Sylvinho do Corinthians: ‘Pressão grande' 

Um dos líderes do Timão, lateral acredita que a decisão da diretoria foi acertada no sentido de preservar o ex-comandante 

Campeonato Paulista|Do Live Futebol BR

Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (9), o lateral Fagner comentou a saída de Sylvinho do comando técnico do Corinthians. O jogador foi o primeiro atleta do elenco a falar sobre isso e disse acreditar que a demissão foi a decisão mais correta a ser tomada no sentido de preservar o treinador. 

“O presidente já falou tudo: pressão grande. Vale ressaltar o que ele fez de bom. Diziam que a gente brigaria para cair no Brasileiro. Com trabalho e esforço, dedicação dele, estudo, vendo o que eram as melhores opções, junto com a chegada dos atletas, terminamos em posição de Libertadores. A decisão da diretoria foi para preservar o próprio Sylvinho”, disse o camisa 23.

Fagner na entrevista coletiva no CT Joaquim Grava
Fagner na entrevista coletiva no CT Joaquim Grava Fagner na entrevista coletiva no CT Joaquim Grava

Fagner ainda ressaltou o esforço do grupo em tentar manter Sylvinho no cargo, já que os jogadores sempre demonstraram uma enorme gratidão pelo técnico. 

“Não tem como falar que deixamos de fazer algo. Fizemos o que poderia ter sido feito. Para preservar até mesmo o próprio Sylvinho, pressão externa e tudo mais, foi a decisão tomada. Temos que agradecer a ele por tudo, agregou e ajudou muito os atletas. Vamos procurar vencer os próximos jogos. O futebol é assim, e temos que pensar lá na frente”, completou.

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Ao ser questionado sobre a busca de um novo treinador, o lateral disse não ter preferência entre um brasileiro ou um estrangeiro. Além disso, Fagner aproveitou para reforçar que, por parte de muitos brasileiros, há mais paciência com o trabalho feito por um europeu.

“Um estrangeiro precisa conhecer o país, futebol e tudo mais. Com o brasileiro, não se tem esse tempo. A gente valoriza o de fora e não o de dentro. Quem vier, vai agregar. Precisamos ver o dia a dia. A cultura do futebol brasileiro é ir ajustando aos poucos. O futebol é feito de vitórias, o cara vive de porradas. Quando vem de fora, há mais tempo, mais paciência, espera quatro ou cinco meses. Acho que isso deveria ser dado ao treinador brasileiro também”, finalizou.

Ainda sem definir o substituto de Sylvinho, o Corinthians está sendo comandado pelo interino Fernando Lázaro, analista de desempenho do clube e filho do ídolo Zé Maria.

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