“Fora, Roger Machado! Essa é a posição da Torcida Mancha Alvi Verde. O nome comandante tem o motivo de ser, de comandar e se responsabilizar por acertos e erros! Números e estatísticas se perdem quando existem derrotadas vexatória. Números e estatísticas de nada valem se não tiver títulos. Números e estatísticas não justificam escalações incoerentes e falta de padrão técnico. Exigimos a imediata dispensa do treinador. Por ser o comandante, a maior responsabilidade é dele. Para o ano promissor não acabar apenas como promessa, o momento é agora. Temos a parada da Copa e tempo suficiente para uma mini pré-temporada para qualquer treinador que vier. Não adianta salário em dia. Não adianta elenco rico e favorito. Não adianta estrutura com centro de treinamento. Entre olhar e deixar o recado prevalecer, preferimos agir e cobrar uma postura radical e aguardar o resultado. Não ficaremos apenas apoiando enquanto o treinador e seus comandados estão escrevendo uma história indigna do Palmeiras contra o nosso maior rival. Diretoria Mancha Alviverde” 13/05/2018 NOTA OFICIAL REFERENTE AO "FORA, ROGER"! A diretoria da Mancha Alvi Verde vem por meio desta nota esclarecer, principalmente aos seus associados, a postura e posição referente às cobranças feitas recentemente e ao pedido da queda do treinador. Depois da última derrota para os gambás, tivemos algumas conversas dentro da Sociedade Esportiva Palmeiras, fizemos os nossos questionamentos, fomos ouvidos, ouvimos e entendemos algumas argumentações. NÃO SOMOS INIMIGOS E SIM A MAIOR ALIADA DA S. E. PALMEIRAS! É assim que é, é assim que tem que ser! Roger Machado, seguiremos ao seu lado. O seu sucesso é o nosso sucesso! Vença, convença, continue trabalhando e agora entenda que o Palmeiras é muito mais que um time. Saiba que a nossa gratidão é maior que a pressão. Faça por merecer e seremos gratos a você e a todos do elenco. ⚠️ FAMÍLIA MANCHISTA A partir do jogo de amanhã voltaremos a cantar o nome dos jogadores, treinador e o resto continua na mesma pegada: cantando os 90 minutos. Vamos manter a sintonia da padronização. Vá com a sua camisa tradicional… O Mar Branco agradece! É isto… Torcida, diretoria, jogadores e comissão técnica: juntos somos mais forte! Diretoria Mancha Alvi Verde “Um por todos e todos por um” 25/05/2018 Foi a mudança mais rápida de uma torcida organizada contra um treinador. Bastaram 12 dias e tudo virou, radicalmente. Desde 11 de janeiro de 1983, quando se juntaram a Império Verde, a Inferno Verde e a Gremio Alviverde, a Mancha Verde domina as arquibancadas em jogos do Palmeiras. Seus dirigentes acreditam que sejam mais de noventa mil associados espalhados pelo mundo. É uma das organizadas mais presentes nos estádios. E que já conta com conselheiros no clube. O plano, a longo prazo, é ter um presidente da Mancha Verde com alto cargo no clube. Comandando o departamento de futebol ou até a presidência. Os passos são lentos, mas firmes. Com vários membros se tornando sócios do clube. Tudo já estava em andamento quando houve o assassinato do ex-presidente e fundador da Mancha, Moacir Bianchi, no dia 2 de março de 2017. O crime travou este processo. Mas aos poucos, os sócios da torcida começaram a se recuperar. E sua relação com o Palmeiras é muito mais próxima do que foi quando Paulo Nobre era o presidente. Com Mauricio Galiotte no poder, a relação é amistosa. Patrocinadores do clube ajudam no Carnaval da torcida. Seu lugar cativo está reservado na arena palmeirense. A Mancha passou a ser ouvida como poucas vezes foi na sua história. A ligação estava excelente. Até a final do Campeonato Paulista. A torcida exigia a vitória sobre o Corinthians. Seria dolorido demais perder o título dentro da casa alviverde. Torcedores da Mancha fizeram uma carreata histórica do CT da Barra Funda até o estádio no domingo, 8 de abril. Quase levaram no colo o time. Só que no gramado nada deu certo. O Corinthians foi bicampeão paulista com o estádio lotado. A situação só não ficou pior porque Andrés Sanchez teve bom senso. E proibiu seus atletas de darem a volta olímpica no estádio do principal rival. Ele evitou o que poderia se transformar em uma guerra. Havia torcedores revoltados, não só da Mancha, que estavam preparados até a tentar invadir o gramado para evitar a volta olímpica corintiana. Mas a humilhação não passou. Se transformou em revolta. E personalizada em Roger Machado e nos jogadores. A ordem da diretoria da torcida era perseguir o técnico até que fosse demitido. E parar de cantar o nome dos jogadores. Vaias antes e depois das partidas. Durante os 90 minutos, muito incentivo ao time. A pressão foi ficando insuportável. Porque a adesão dos torcedores comuns foi crescendo de acordo com o futebol irregular palmeirense. Roger Machado começou a sentir o golpe. O sentimento de rejeição a ele chegou até o Conselho Deliberativo. A sonhada arrancada no Brasileiro, não se confirmou. Foi quando o executivo Alexandre Mattos percebeu que tudo caminhava para um desfecho ruim. Para evitar a demissão de Roger, ele decidiu ceder. Há tempos, os torcedores queriam se encontrar com o executivo e com os jogadores. Não havia clima para conversa com o treinador. O UOL descobriu o encontro. Alexandre Mattos levou o então capitão Dudu para conversar na sede da Mancha Verde. Este primeira reunião aconteceu há dez dias. E lá o executivo ouviu as cobranças de falta de convicção do time nas horas decisivas. Foi questionado sobre a falta de firmeza de Roger. E foi pressionado a trocar o técnico. Houve queixas sobre a omissão de Lucas Lima. Das falhas da zaga. E, lógico, das derrotas para o Corinthians. Mattos defendeu com todas as forças o treinador. E os jogadores. Pediu um voto de crédito a ele e ao time. Lembrou que o Palmeiras foi o líder geral da primeira fase da Libertadores. Fora brigar para valer pelas Copa do Brasil e Brasileiro. Afirmou que o clube precisava da organizada. E que só juntos conseguiriam o sonho. Vencer a Libertadores de novo, depois de 19 anos. Os membros da organizada gostaram do que ouviram. E pediram um encontro com o time no final da semana passada, véspera do jogo diante do Sport, na arena verde. O acordo foi testado para valer. O time jogou muito mal, tenso, escancarado. E perdeu para uma das equipes mais fracas do Brasileiro. 3 a 2. A Mancha Verde cumpriu sua parte no acordo. Apoiou Roger Machado e o time até depois da derrota. Só os torcedores comuns vaiaram com raiva. O acordo de Alexandre Mattos tem validade até o final da temporada. Mas está longe de ser unanimidade dentro da Mancha Verde. Roger Machado segue não tendo o crédito de grande parte da torcida. Por enquanto, a ordem é seguir apoiando. Mas o time precisa reagir. Principalmente nestas próximas rodadas do Brasileiro, até a paralisação para a Copa do Mundo. Elas não serão fáceis. Cruzeiro, em Belo Horizonte, São Paulo, na arena, Grêmio, em Porto Alegre, Ceará, em Fortaleza, e Flamengo, na arena palmeirense. Cinco jogos fundamentais para esta aliança prosseguir. Roger Machado sabe que seu time precisa ir bem. Apesar do acordo, segue pressionado. A derrota para o Sport segue dando o que falar. Mattos anunciou uma excursão durante a Copa. Jogará no Panamá e Costa Rica. Entre 30 de junho e 8 de julho. Se quiser viajar em paz, Roger que consiga bons resultados. O acordo entre a Mancha e Palmeiras protege os jogadores. O treinador segue com enorme resistência na organizada...Saiba mais sobre a programação da seleção brasileira até a Rússia 2018