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BRASILEIRO 2022

Presidente da Fifa promove comunidade no Rio a 13ª cidade da Copa do Mundo

Ao lado de Ronaldo, Joseph Blatter abriu o Football for Hope, no Caju, na zona norte

Copa do Mundo 2014|André Avelar, do R7, no Rio

Comunidade carente no Caju recebeu campo de grama sintética
Comunidade carente no Caju recebeu campo de grama sintética
Ronaldo Fenômeno e Joseph Blatter abriram as partidas no Caju
Ronaldo Fenômeno e Joseph Blatter abriram as partidas no Caju

Na semana da final da Copa 2014, a Fifa realizou a abertura do Festival Football for Hope. A cerimônia do evento de cunho social aconteceu na manhã desta segunda-feira (7), na Vila Olímpica Mané Garrincha, no Caju, no Rio de Janeiro. Ao lado de Ronaldo, o presidente da entidade Joseph Blatter promoveu a comunidade carente como a 13ª cidade do Mundial.

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A Copa do Mundo Social, como também é conhecida, reúne 32 delegações de diversas partes do planeta, mas o resultado em campo é o que menos importa. Os organizadores valorizam a vida em uma comunidade conhecida por seus cemitérios. O intercâmbio cultural conta com 192 atletas e tem o futebol como pano de fundo. Em bom portunhol, Blatter disse que a Copa não é disputada apenas em 12 estádios.

— Minhas primeiras palavras são para o povo do Caju. Sejam todos bem-vindos. O Mundial não é jogado em 12 cidades porque está aqui é a 13ª cidade.


Em tempos que os árbitros não veem joelhadas criminosas, o campeonato mostra que a cordialidade em campo – ou o fair-play, como foi banalizado nos últimos tempos – pode minimizar a participação dos homens de preto. Os possíveis desentendimentos em campo são resolvidos através do diálogo para felicidade de Blatter.

— O que há de mais excepcional neste jogo não há árbitros. Podem imaginar? Não há críticas a árbitros. Os jogadores é que resolvem as questões que vem surgindo.


Sempre muito carismático, Ronaldo deu o pontapé inicial do torneio sob aplausos das crianças presentes nas arquibancadsa. O Fenômeno lembrou sua origem humilde e parabenizou todos os participantes.

— Esse é um evento especial, maravilhoso. O Football for Hope incluiu a comunidade do Caju dentro da Copa do Mundo. O futebol mudou a minha vida. Desde pequeno sonhei em ser jogador de futeobl, me dediquei muito para isso. Não tive muito tempo para estudar e estudei até onde pude. A escola do futebol me ensinou muito. Aproveitem esta oportunidade maravilhosa.


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Um dos coordenadores do projeto, Federico Addiechi explica que o evento é destinado a transmitir valores, habilidades sociais e práticas para a vida dos participantes.

— É uma forma simples de usar a força do futebol para realizações sociais. Não é apenas um torneio de futebol e não apenas habilidades futebolísticas serão experimentadas, mas a possibilidade de trocar experiências e ações culturais.

Os times são mistos e além dos jogos sem árbitros, atividades culturais movimentam os quatro dias de evento na comunidade. Nos últimos cinco anos de Football for Hope, mais de US$ 36 milhões (cerca de R$ 80 milhões) foram investidos no projeto. Em 2014, o programa apóia 108 projetos baseados em futebol, sendo que 26 deles são implementados no Brasil.

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