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Forte esquema policial diminui intensidade de "invasão argentina" no Maracanã

Após tentativas de invasão, esquema de segurança é forte nos arredores do estádio

Copa do Mundo 2014|

Apesar de não poderem se aproximar do Maracanã, argentinos sem ingresso fazem uma grande festa no Rio
Apesar de não poderem se aproximar do Maracanã, argentinos sem ingresso fazem uma grande festa no Rio Apesar de não poderem se aproximar do Maracanã, argentinos sem ingresso fazem uma grande festa no Rio

Após testemunharem uma autêntica invasão de argentinos na estreia da seleção 'albiceleste' na Copa do Mundo, contra a Bósnia, os arredores do Maracanã viveram uma manhã de inesperada tranquiladade neste domingo (13), antes da grande final do torneio contra a Alemanha. Os milhares de torcedores - em sua maioria sem ingresso - que cercavam o estádio antes do jogo pela primeira fase fazendo muito festa e barulho foram substituídos por algumas dezenas de famílias, bem mais contidas na animação.

Acompanhando dos filhos Juan Cruz e Juan Manuel, o torcedor Carlos Azar comentou:

— Eu estava aqui no jogo contra a Bósnia, e realmente o clima era mais festivo. Dessa vez, a barreira policial impede a passagem de quem não tem ingresso já na saída do metrô. Acho que só veremos festa dentro do Maracanã

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O esquema policial nos arredores do Maracanã durante o Mundial começou a se intensificar justamente depois que um grupo de torcedores argentinos sem ingresso tentou invadir o estádio antes da partida contra a Bósnia. O acesso se tornou ainda mais restrito após um grupo de chilenos invadir o centro de imprensa do estádio antes do jogo entre Chile e Espanha, também na primeira fase. Desde então, só passam pelas barreiras policiais quem estiver com ingresso ou credencial.

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Com ingressos comprados há quatros meses, Azar e os filhos sempre sonharam em ver a Argentina na final e nem pensam em outra possibilidade que não seja comemorar o título em território brasileiro:

— Depois do jogo, ficarei no estádio até que as luzes se apaguem

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Diplomático, ele disse que o Brasil tinha uma boa seleção e podia se orgulhar da quarta colocação. Também em clima familiar, Emiliano e Juan Di Ganardo, pai e filho que trabalham juntos em uma empresa de transporte em Buenos Aires, tentaram ingressos para os sete jogos da Argentina na Copa. Conseguiram para os três da primeira fase e para a final, caso a Argentina chegasse:

— Vimos os jogos da primeira fase e voltamos para Buenos Aires. Depois, a Argentina ganhou a semifinal contra a Holanda na quarta-feira, e na noite do mesmo dia pegamos o carro para voltar ao Brasil

Emiliano ainda se declarou "apaixonado" pelo Maracanã:

— Esse estádio é um espetáculo, é um lugar que todo amante do futebol deve conhecer. Gostaria de ver Brasil e Argentina na final aqui. Mas, de qualquer forma, vai ser um prazer ver os alemães. Ganhe quem ganhar, será um grande jogo

Já as irmãs Debora e Ariana Duarte, de 24 e 17 anos, vieram com os pais de Buenos Aires, e antes da final no Maracanã haviam acompanhado a semifinal contra a Holanda, decidida somente nos pênaltis na Arena Corinthians em São Paulo. Debora afirmou:

— Pode não haver clima de festa ainda no Maracanã, mas há argentinos cantando por todas as partes do Rio de Janeiro. Estou me sentindo em Buenos Aires

Em um cenário em que o número de agentes de segurança era muito maior que o de torcedores, um dos poucos pontos mais animados era um bar em frente ao Maracanã que reuniu alguns argentinos para uma cerveja antes da final. Entre eles, o administrador de empresas Lucas Rodrìguez, que já havia acompanhado sua seleção por São Paulo, Brasília e Porto Alegre. Ele prometeu:

— Tenho os ingressos há um mês. Sempre tive a esperança de ver minha seleção na final. Será uma partida complicada, mas vamos ganar de 1 a 0, gol de Messi. Depois, a festa será em Copacabana. Vamos sacudir o Rio

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