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BRASILEIRO 2022

Governo define plano aéreo para a Copa das Confederações

Eventos-teste serão realizados nas próximas semanas nas seis sedes

Copa das Confederações 2013|Do Portal da Copa

Governo planeja vários testes para evitar problemas na Copa do Mundo de 2014
Governo planeja vários testes para evitar problemas na Copa do Mundo de 2014

Como preparação final do setor aéreo para a Copa das Confederações, a Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias) anunciou a realização de uma série de exercícios de simulação nos aeroportos das cidades-sede do torneio. A ação é uma das medidas que integram o Manual de Planejamento do Setor de Aviação Civil para a competição.

Lançado nesta quinta-feira (18), em Brasília, o planejamento do governo federal também inclui a criação do Centro de Comando e Controle Nacional, que funcionará 24 horas por dia e terá a missão de coordenar e acompanhar as ações do setor para os grandes eventos que serão realizados no Brasil.

— Nós temos um plano geral, que cuida do espaço aéreo, das vagas para aeronaves, do funcionamento dos aeroportos por intermédio das empresas aéreas. E a Infraero faz um plano de contingência, por aeroporto, que está sendo entrosado aos planos dos governos estaduais e municipais para que toda essa operação, que tem como objetivo garantir segurança e qualidade ao usuário, possa obter resultados positivos nesse período - disse o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco.

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O plano define procedimentos para recepcionar os diferentes públicos que vão passar pelos aeroportos brasileiros durante a Copa das Confederações, como Chefes de Estado, delegações e seleções de futebol, comissão de arbitragem e espectadores.


O manual foi desenvolvido a partir dos dados coletados sobre a venda de ingressos para os jogos da competição, que será realizada entre 15 e 30 de junho. Com essas informações, a Conaero mapeou a capacidade dos aeroportos das cidades-sede, dividindo a avaliação em três pontos: pista de pouso e decolagem, pátio de aeronaves e terminal de passageiros.

O passo seguinte foi selecionar uma rede de 33 aeroportos e oito bases aéreas e dividi-los conforme a organização para receber voos VIP, internacionais, domésticos e de aviação geral. Na rede, há aeroportos de destino, alternativos e acessórios. Os principais são os aeroportos das cidades-sede: Juscelino Kubitschek, em Brasília; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Confins, em Belo Horizonte; Pinto Martins, em Fortaleza; Guararapes, em Recife; e Deputado Luís Magalhães, em Salvador.


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Em todos os aeroportos envolvidos com o evento será feita uma simulação para recepção de delegações e convidados VIPS. O objetivo dos exercícios é replicar todas as etapas do processamento aeroportuário desse público, para que as equipes possam observar os procedimentos específicos que serão aplicados durante a Copa das Confederações. O primeiro simulado será realizado em Belo Horizonte (MG), entre os dias 22 e 25 de abril. No dia 24, será realizado um amistoso entre a seleção brasileira de futebol e o Chile, que também servirá como evento-teste oficial para o estádio Mineirão.

No dia 6 de maio, o exercício será realizado em Brasília. Também em maio, a simulação será realizada no Rio de Janeiro, dia 7; Salvador, dia 14; Fortaleza, dia 20; e Recife, dia 21. Por fim, o simulado ocorrerá em São Paulo, no dia 28 de maio, já que os aeroportos de Guarulhos e Congonhas também fazem parte da rede selecionada para atender à demanda da Copa das Confederações.

A maior demanda ocorrerá nos aeroportos do Rio de Janeiro, que devem receber cerca de 47 mil passageiros para a final da competição, no dia 30 de junho. Durante o evento, os órgãos públicos que atuam nos aeroportos, como Polícia Federal, Anvisa, Receita Federal e Anac , vão reforçar suas equipes de trabalho em uma média de 77%.

No total, mais 1.723 servidores trabalharão na rede aeroportuária durante o torneio. Além disso, 1.153 posições de estacionamento para aeronaves serão disponibilizadas na rede, o que significa um aumento de 140% em relação ao número atual.

— Temos a convicção de que toda a nossa comunidade aeroportuária estará devidamente pronta, treinada e com regras claras de funcionamento durante esse evento para atender os passageiros e todos os lados do nosso sistema de aeroportos do Brasil - disse o secretário-executivo da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Ramalho.

Coordenação e segurança

Durante o período de 12 de junho a 3 de julho de 2013, o Centro de Comando e Controle Nacional funcionará 24 horas por dia nas instalações do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro. O centro vai integrar todos os órgãos prestadores de serviços públicos nos aeroportos, as companhias aéreas e os operadores aeroportuários.

A partir das informações em tempo real disponibilizadas pelos CGAs (Centros de Gerenciamento Aeroportuário) que funcionam nos principais aeroportos brasileiros, o centro terá a missão de acompanhar todas as operações aeroportuárias, desde a entrada no espaço aéreo até o tratamento dos passageiros.

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Para controlar o espaço aéreo do país, a Força Aérea Brasileira criou áreas de exclusão com tamanhos e acessos de níveis diferentes que terão vigência no período compreendido entre uma hora antes e quatro horas depois do início das partidas oficiais da Copa das Confederações. As áreas de exclusão são divididas em três níveis: reservada, restrita ou proibida.

Teste para a Copa do Mundo

Durante a divulgação do plano do setor aéreo para a Copa das Confederações, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, destacou que o evento também servirá como treinamento para a Copa do Mundo de 2014.

— A Copa das Confederações tem esse objetivo (de servir como teste). A Fifa a organiza para isso. Nós estamos usando a mesma metodologia e nos preparando para garantir que não haja surpresas - disse Franco.

Segundo o ministro, o principal foco do trabalho feito pelo governo no setor aeroportuário são os passageiros.

— Toda essa política nova é um esforço para melhorar não só a qualidade desses eventos, mas, sobretudo para atender ao usuário brasileiro. Ele compra sua passagem, paga a tarifa para uso do aeroporto, e é fundamental que ele seja tratado como cliente. Ele é a razão primeira e última do funcionamento da Infraero, das concessionárias, das companhias aéreas, de todo o sistema, que tem por obrigação garantir a esse cliente tratamento como cliente, para que ele possa obter preço, segurança e qualidade de serviço.

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