“Eram contra o Maracanã em 1950”, diz Rebelo sobre críticas ao Mundial no Brasil
Ministro do Esporte elogia obras em Manaus e mais uma vez rebate críticas

Em visita a Manaus nesta quinta-feira (18), o ministro do Esporte Aldo Rebelo voltou a rebater as críticas feitas às obras para a Copa do Mundo de 2014. Durante encontro com políticos e autoridades amazonenses, Rebelo preferiu destacar o andamento das obras na Arena Amazônia, sede do Norte do País no Mundial, com o argumento de que críticas também ocorreram na primeira Copa realizada em solo brasileiro, em 1950.
— É uma alegria voltar e testemunhar de perto o esforço de todos para fazer a Copa à altura das expectativas. As partidas em Manaus vão preencher a curiosidade e o interesse de muitas pessoas que querem conhecer essa metrópole no meio da floresta. Muita gente nem queria que a Copa fosse no Brasil. Em 1950, houve uma grande campanha contra a construção do Maracanã.
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O ministro do Esporte evitou falar em legado da Arena Amazônia, tida como uma das prováveis praças esportivas da Copa de 2014 que se tornará um “elefante branco”, apelido dado às construções que acabam subutilizadas após o evento principal. Rebelo preferiu enfatizar a importância de Manaus para a competição, ignorando que a média de público no Campeonato Amazonense gira em torno de mil torcedores por jogo.
— Não daria para fazer esse evento sem 60% do território brasileiro e sem a cultura do Amazonas. Então, as críticas surgem, mas são residuais. Elas podem ter alguma repercussão, mas não são representativas da opinião do povo brasileiro.
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As obras no estádio amazonense chegaram a 58%, restando 42% para a conclusão dos trabalhos, o que está previsto para acontecer até dezembro desse ano. O anel inferior das arquibancadas já foi finalizado, enquanto o superior tem conclusão prevista para o próximo mês, segundo a construtora Andrade Gutierrez, responsável pela construção.
A montagem da cobertura e da fachada da Arena Amazônia deverá começar assim que a primeira das três remessas de estruturas metálicas chegarem ao Brasil, vindas de Portugal. Quando pronto, o estádio terá capacidade para 44 mil torcedores, em um projeto orçado em R$ 515 milhões, com R$ 375 milhões advindos do governo federal.