Filho de Vitor Belfort chega ao futebol americano universitário com grandes expectativas
Quarterback Davi Belfort recebeu mais de 30 bolsas de estudos de algumas das melhores e mais tradicionais equipes do país
O sobrenome Belfort ganhou fama no Brasil pelas proezas do lutador de MMA Vitor Belfort, um dos maiores ídolos da história do UFC. Nos últimos anos, porém, surgiu um novo postulante para enriquecer o legado da família nos noticiários esportivos: Davi.
Filho de Vitor e da ex-modelo Joana Prado, o jovem de 19 anos nasceu no Brasil, mas passou grande parte da sua vida nos Estados Unidos, onde adquiriu gosto pelo esporte da bola oval. E, diferentemente de outros brasileiros de maior sucesso no futebol americano universitário, como Cairo Santos e Maikon Bonani, Davi não chega para ser kicker, mas sim quarterback.
Durante os anos de high school (nível equivalente ao ensino médio no Brasil), Davi despontou como um dos principais prospectos da posição no país, sendo avaliado por especialistas como um quarterback de três a quatro estrelas — o máximo é cinco.
Na última temporada de high school pela Western Wildcats, Davi teve 3.114 jardas e 34 touchdowns totais (corridas e passes), completando cerca de sete passes a cada dez tentados. O quarterback se destaca pela capacidade de lançar diante da pressão e coragem para abaixar o ombro e conquistar jardas extras com as pernas na eminência de um contato.
A expectativa sobre Davi fez com que ele recebesse mais de 30 ofertas de bolsa de estudos para jogar futebol americano por algumas das principais universidades do país, como Alabama, Florida, Georgia e Michigan. Apesar das propostas de primeira prateleira, o quarterback decidiu escolher Virginia Tech como lar pelos próximos anos.
O jovem chegou esta semana à universidade para a preparação para a temporada 2024 do College Football, que começará no fim de agosto. Vitor e Joana, como bons pais corujas, compartilharam nas redes sociais o momento em que se despediram de Davi no campus de Virginia Tech.
Apesar do anseio brasileiro de ver Davi nos grandes palcos universitários, o jogador deve passar este ano na reserva enquanto treina junto dos companheiros — algo comum para novatos, ainda mais um quarterback.
A jornada até a NFL será árdua e Davi terá que mostrar uma evolução constante em fundamentos essenciais para um quarterback na liga profissional, como leitura de defesas pré-snap e, principalmente, quando vale o risco de levar uma pancada na tentativa de completar um passe ou diante de uma situação de corrida.
Segundo as regras de candidatura da NFL para o Draft da liga, um jogador precisa ter saído há pelo menos três anos do high school para participar da seletiva. Ou seja, Davi só poderá pleitear uma vaga na liga a partir de 2027.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.