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Entendendo a NFL: o Flamengo pode comprar Patrick Mahomes e tirá-lo dos Chiefs?

Mercado de transferências na NFL funciona de maneira diferente da qual estamos acostumados no futebol mundial

Jarda por Jarda|Lucas FerreiraOpens in new window


Patrick Mahomes em partida contra o Houston Texans Reprodução Site/Kansas City Chiefs/Steve Sanders

Fique tranquilo, você não clicou no link errado. Apesar desta coluna ser o Jarda por Jarda e não o Blog do Nicola, vamos falar sobre a negociação de jogadores da NFL. Será que o Flamengo pode contratar o quarterback do Kansas City Chiefs Patrick Mahomes para o time de futebol americano do clube?

Bom, acredito que não exista interesse de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, em tirar Mahomes dos Chiefs, mas usando como plano de fundo esse cenário hipotético, o Entendendo a NFL desta semana vai explicar como funciona o mercado de transferências na liga norte-americana.

No futebol da bola redonda, um jogador negocia seus direitos econômicos da maneira que entender. Por exemplo, um clube pode adquirir 90% de um atleta, enquanto os outros 10% podem pertencer aos representantes do boleiro ou até a um clube antigo.

Na NFL isso funciona de maneira bem diferente. O caminho tradicional do jogador de futebol americano na carreira profissional começa no Draft. Após ser selecionado, o atleta assina um contrato padrão de quatro anos com a franquia, no qual é remunerado conforme a posição na qual foi escolhido no Draft — sendo US$ 795 mil o salário anual mínimo em 2024.


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Ao término desse contrato inicial, o time pode exercer o direito de manter o atleta pelo quinto ano, e aí que a brincadeira das negociações da NFL começam. Caso franquia e jogador não alcancem um novo acordo, ele vira um agente livre, ou seja, pode assinar com qualquer outra equipe sem nenhuma contrapartida para o time que defendia.

O general manager — mandachuva da franquia —, para não ficar de mãos abanando, pode tentar negociar a transferência desse atleta para outra equipe antes do término do contrato. As moedas de troca podem ser um ou mais jogadores, ou até escolhas em Drafts futuros.


Quando esse jogador chegar na nova equipe, virará responsabilidade do atual time achar os termos ideais para conseguir a assinatura do atleta. Se você acompanha o Jarda por Jarda, já sabe que a franquia não pode oferecer mundos e fundos devido ao teto salarial.

“Ah, Lucas, mas o jogador pode deixar a NFL e jogar em outro lugar que pague melhor”, você pode dizer, mas o ponto é: em apenas um lugar do mundo um atleta pode ficar milionário jogando futebol americano, e esse lugar é a NFL.

Então, torcedor rubro-negro, o Mahomes não deve aparecer no Maracanã usando vermelho e preto. Ainda assim, quem sabe não tenhamos a honra de ver Cairo Santos com a camisa do Mais Querido um dia...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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