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Super Bowl: veja as 7 maiores jogadas da história da final da NFL

Entre recepções e jogadas defensivas decisivas, títulos foram decididos por detalhes eternizados na memória dos fãs

Jarda por Jarda|Lucas FerreiraOpens in new window

Helmet Catch entrou para a história da NFL Reprodução YouTube/NFL

O Kansas City Chiefs e o Philadelphia Eagles se enfrentam, no próximo domingo (9) às 20h30, na 59ª edição do Super Bowl. Ao longo das últimas cinco décadas, jogadores doaram tudo de si para conquistar o troféu Vince Lombardi e, consequentemente, colocarem seus nomes na história.

Ficam eternizadas também as grandes jogadas, tão determinantes para as vitórias épicas, que continuam a ser celebradas anos após os títulos. E para te colocar no clima do Super Bowl desta semana, o Jarda por Jarda separou as sete maiores jogadas da história da final da NFL.

Helmet Catch (Recepção Capacete)

A maioria das listas deste tipo terá a Helmet Catch (Recepção Capacete, em tradução livre) como a grande jogada já feita em um Super Bowl. Ela envolve tudo que uma grande recepção precisa para ser épica: plasticidade, dificuldade e, o mais relevante, importância.

Faltando 1min15 para acabar o Super Bowl 42, o New York Giants perdia de 14 a 10 para o New England Patriots, que buscava a honra de ser campeão da NFL sem perder uma partida sequer na temporada. Em uma 3ª para 5 jardas, o quarterback Eli Manning é segurado por dois jogadores da defesa dos Patriots, mas ainda assim se livra do sack e consegue conectar um passe impressionante com o wide receiver David Tyree.


Após a recepção de Tyree feita com o auxílio do capacete, os Giants conquistaram mais algumas jardas para fazer o touchdown que deu a vitória para a equipe de Nova York por 17 a 14.

Interceptação ‘em cima da linha’

Se os torcedores dos Patriots choraram com Tyree em 2008, sete anos depois provaram o doce gosto de uma jogada épica para a vitória. Faltavam 29seg para acabar a partida contra o Seattle Seahawks, que precisava de um touchdown para virar o jogo.


Com o placar em 28 a 24 para New England, os Seahawks chegaram na linha de 1 jarda em uma situação de 2ª descida — o TD parecia eminente, ainda mais com o grande running back Marshawn Lynch no backfield. O que ninguém esperava é que a franquia de Seattle decidisse tentar um passe, que mudaria a carreira do defensor Malcolm Butler e entraria para a história.

O renascimento de uma cidade

Em 2005, o furacão Katrina causou uma enorme destruição em Nova Orelans, que viu o estádio dos Saints, o Superdome, se tornar o lar de milhares de desabrigados. A franquia, por sua vez, jogou fora de casa o ano todo, realizando os jogos como mandante em outras três arenas em diferentes pontos dos Estados Unidos.


Cinco anos depois, em 2010, os Saints chegavam ao Super Bowl 44 em busca do primeiro título da equipe. Para chegar ao objetivo, precisavam passar pelo Indianapolis Colts do quarterback Peyton Manning.

E foi das mãos de Manning que saiu o passe interceptado por Tracy Porter, que retornou a bola por 74 jardas para touchdown, sacramentando a vitória da franquia de Nova Orleans por 31 a 17.

Materialização da maior virada da história

Assim como Tyree no Super Bowl 42, o wide receiver Julian Edelman teve que ser persistente para completar a recepção que eternizou a maior virada da história em uma final da NFL, na vitória dos Patriots por 34 a 28 após reverter um placar de 28 a 3 favorável ao Atlanta Falcons.

Faltando 2min28 para acabar a partida, a franquia da Nova Inglaterra ainda precisava de oito pontos para empatar o jogo e levar o confronto para a prorrogação. O quarterback Tom Brady, em um passe arriscado, decidiu lançar em direção a Edelman, que estava bem marcado.

O que talvez Brady não tenha notado é que o defensor Robert Alford estava “inteiro” na jogada e, por muito pouco, não interceptou o lançamento. A bola, por sua vez, foi desviada por Alford e coube a Edelman lutar com mais dois jogadores dos Falcons pela posse.

Philly Special (Especial Filadélfia)

Mais uma grande jogada do Super Bowl tem os Patriots envolvidos, mas desta vez eles não se dariam bem. O surpreendente Philadelphia Eagles, que perdeu o quarterback titular Carson Wentz no fim da temporada regular por lesão, chegou ao Super Bowl 52 comandado pelo desconhecido Nick Foles, que foi extremamente competente ao longo dos Playoffs de 2018.

Liderando a partida por 15 a 12 no fim do primeiro tempo, o técnico dos Eagles se viu com uma escolha complicada. Em uma 4ª para 1 jarda na beira da end zone, Doug Pederson precisava decidir: chutar um field goal fácil e ir para o intervalo com seis pontos de vantagem ou arriscar mais uma jogada em busca do touchdown.

Pederson não quis chutar e foi para a tentativa de conversão de 4ª descida, mas usando uma tricky play. Foles, que deveria receber a bola para tentar um passe, correr ou entregar para o running back, se posicionou como um tight end, ao lado da linha ofensiva. Confusa, a defesa dos Patriots deixou o quarterback livre para receber o passe, em jogada que ficou conhecida como Phily Special (Especial Filadélfia, em tradução livre).

A audácia dos Eagles valeu a pena, e a equipe foi para o intervalo vencendo por 22 a 12. O segundo tempo do jogo foi um tiroteio de pontos, onde os ataques dominaram a partida, mas a liderança final seria da equipe da Filadélfia, que levou o confronto por 41 a 33 e se consagrou campeã da NFL pela primeira vez.

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Na ponta dos dedos

O Pittsburgh Steelers liderava o Super Bowl 43 por 20 a 16 faltando 2min37 para o fim, quando o quarterback do Arizona Cardinals Kurt Warner lançou um passe de 64 jardas para o wide receiver Larry Fitzgerald levar a bola para touchdown.

Com as costas na parede e com o placar 23 a 20 para os Cardinals, foi a hora do quarterback dos Steelers Ben Roethlisberger liderar um dos grandes drives da história do Super Bowl, coroado pela recepção espetacular do wide receiver Santonio Holmes.

Faltando 43 segundos para o fim da partida, os Steelers já estavam na linha de 6 jardas e em posição para chutar um field goal e empatar o jogo. Big Ben, por outro lado, não quis dar chance ao azar e arriscou um passe para Holmes entre três defensores.

O wide receiver usou toda a envergadura possível para segurar a bola no fundo da end zone. Ao descer, tocou a ponta dos dedos dos pés no chão, antes de ser empurrado para fora do campo. Touchdown Steelers e vitória por 27 a 23.

A Jarda Mais Longa

O Super Bowl 34, entre St. Louis Rams (atual Los Angeles Rams) e Tennessee Titans, foi marcado por altos e baixos. Os Rams abriram 16 a 0, mas o Titans buscaram o empate no fim do 4º quarto. Todavia, na jogada seguinte ao TD de Tennesse, quarterback Kurt Warner lançou um passe para o wide receiver Isaac Bruce fazer um touchdown de 73 jardas.

Com o placar em 23 a 16 para os Rams e 1min54 no relógio, o QB dos Titans Steve McNair não se deu por vencido e conduziu o ataque da franquia de Tennessee até a linha de 10 jardas do campo de defesa de St. Louis.

Sem tempos técnicos para pedir, McNair arriscou a última jogada, um passe no meio do campo para o wide receiver Kevin Dyson. O recebedor conseguiu segurar a bola e correu em direção a end zone para empatar o jogo, mas foi segurado pelo defensor Mike Jones na linha de 2 jardas.

Dyson ainda tenta um último esforço para fazer o touchdown, mas fica a uma jarda de levar o jogo para prorrogação. Título dos Rams, coroando o ataque apelidado de O Maior Show na Grama (The Greatest Show on Turf, em inglês).

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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