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Cosme Rímoli - Blogs

Santos implorou por um ano. Mas Neymar só assinará contrato de 180 dias. Desejo é voltar à Europa

Seis meses. É tudo o que o Santos terá em 2025 para aproveitar, ao máximo, Neymar. Marcelo Teixeira insistiu em vínculo maior. Só que pai do atleta sonha em volta lucrativa à Europa

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Neymar. Apenas seis meses no Santos. Depois, tentar voltar para a Europa Raul Baretta/Santos

Em meio à megafesta que o Santos prepara por Neymar, um detalhe incomoda.

E muito.

Com força para o Flamengo desistir de tentar articular sua contratação.

O fato de o pai e empresário do jogador, Neymar Sênior, exigir compromisso só de seis meses.


O plano é muito simples.

Fazer o jogador, que em uma semana completará 33 anos, recuperar seu futebol.


Recuperar a confiança, o ritmo de jogo, no clube que mais o acolhe.

E que terá paciência com seus erros, com o retorno efetivo à rotina do esporte.


Daqui a seis meses, ele mostrará ‘ao mundo’ que tem condições de atuar em outro grande europeu.

Ou seja, ele não volta para o Santos para ficar de vez.

É uma troca.

Neymar traz toda a sua incrível força midiática, de mais de 300 milhões de seguidores nas redes sociais.

Com ela, a esperança de patrocinadores bilionários dispostos a investir no endividado clube da Vila Belmiro.

Assim como atrair jogadores importantes para o time enfraquecido que Marcelo Teixeira conseguiu montar.

Resgatar sócios-torcedores, que estavam cada vez mais distantes, depois do rebaixamento à Segunda Divisão, em 2023.

Não foi por falta de insistência.

O presidente santista implorou para que Neymar Sênior fizesse seu filho ficar pelo menos um ano no clube. Mas não houve jeito.

O atacante segue gerido pelo pai como empresa.

Há, sem dúvida, o laço emocional com o Santos.

A compreensão do momento difícil financeiro da equipe que o lançou no futebol.

As dívidas se acumulam.

São mais de R$ 500 milhões e com juros inclementes.

A expectativa é que a passagem relâmpago trará muito dinheiro.

A Inteligência Artificial deverá unir Neymar e Pelé. Em propagandas Neymar/Instagram

A direção da Umbro, fornecedora de material esportiva, já se assanhou.

E está fabricando camisas especiais da volta do atleta.

Azuis.

Fora as normais, brancas.

O número 10, remetendo a Pelé, será adotado pelo atacante.

Há rumores de que acontecerão propagandas produzidas por Inteligência Artificial, que unirão Neymar com o melhor de todos os tempos, que morreu em 2022.

Do lado esportivo, a situação é muito simples.

O Santos de ‘Neymar 2025′ só terá o Paulista para vencer.

Todas as outras competições que o clube disputará, como Copa do Brasil e Brasileiro, terminarão em dezembro, quando ele não estará mais na Vila Belmiro.

Esse foi um dos pontos que Marcelo Teixeira mais insistiu.

Só que a situação era essa.

Ou aceitava, ou Neymar não voltaria.

Há a possibilidade de, se o jogador quiser, não ir embora em julho.

Para isso acontecer, ele teria de não ter ofertas interessantes da Europa.

Ou mesmo dos Estados Unidos, outro local que seu nome tem boa receptividade.

A direção da CBF está estimulada com o retorno, mesmo por seis meses, de Neymar.

Para conseguir mais apoio popular ao time de Dorival Júnior, muito desgastado.

Pedro Caixinha montará todo o Santos para que o jogador possa atuar.

Inspirado no que a Argentina de Scaloni já faz com Messi.

Privilegiar Neymar.

Fazer com que só atue do meio para a frente, sem a obrigação de voltar para defender.

Com a ajuda efetiva de jogadores com talento que o midiático atleta tenta convencer a vestir a camisa santista.

Tudo será rápido demais.

Só seis meses.

Mas também lucrativo ao atacante.

Ele receberá salário de R$ 1 milhão e 90% das publicidades envolvendo seu nome.

A conselheiros, Marcelo Teixeira garante que não vai desistir.

E que conseguirá convencer Neymar a ficar por mais seis meses, no mínimo.

Ou até sair em junho de 2026, para disputar a Copa do Mundo dos EUA.

Mas não é esse o pensamento de Neymar Sênior.

O prazo é 180 dias...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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