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Cosme Rímoli - Blogs

Santos foi melhor. 2 a 2 com o Palmeiras. Ruim para os dois

O time de Cuca foi melhor no clássico, mais ofensivo, do que o de Abel Ferreira. No fim, empate. Resultado que atrapalha ambos na briga pelo título

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O Santos foi melhor. Mas o Palmeiras, mesmo cansado, na defesa, segurou o empate
O Santos foi melhor. Mas o Palmeiras, mesmo cansado, na defesa, segurou o empate

São Paulo, Brasil

Empate ruim.

Para o Santos e para o Palmeiras.

O 2 a 2 na Vila Belmiro travou os dois clubes na briga pela liderança do Brasileiro.


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O jogo foi intenso, de muita briga nas intermediárias.

Com Soteldo e Marinho desequilibrando, fazendo o Santos melhor que o rival no clássico. Criando, com jogadas individuais, mais chances de vitória do que o elenco palmeirense, que cansou nos últimos 15 minutos da partida.


O Santos saiu na frente.

Depois de uma falha feia de Viña, que escorregou, Marinho desceu às suas costas, acionou Kaio Jorge, que serviu para Pituca tocar para o fundo do gol de Weverton. 1 a 0 Santos, aos 37 minutos do primeiro tempo.


Dois escanteios, no entanto, fizeram o desfalcado Palmeiras marcar dois gols.

Aos sete minutos da segunda etapa, Zé Rafael estava pronto para cabecear, mas Lucas Veríssimo cometeu pênalti infantil, disputando a bola com o braço esquerdo levantado. Sua mão tocou na bola.

Raphael Veiga não desperdiçou a cobrança.

1 a 1.

Poucos minutos após o pênalti, outro escanteio para o Palmeiras.

Willian aproveita a bola desviada por Zé Rafael, entrando livre na segunda trave, e empurra para as redes. 2 a 1, aos 17 minutos.

O Santos seguiu pressionando, muito melhor em campo.

E empatou a partida, dez minutos depois.

Soteldo cruzou, Marinho errou o sem pulo, mas seguiu na jogada, disputou a bola com Empereur, foi muito mais rápido e bateu forte, cruzado. Indefensável para Weverton. 2 a 2.

14º gol dele, vice-artilheiro do Brasileiro.

Marinho segue sua fase excelente. Criou, driblou e marcou seu 14º gol no Brasileiro
Marinho segue sua fase excelente. Criou, driblou e marcou seu 14º gol no Brasileiro

O Santos seguiu pressionando.

Zé Rafael foi expulso por entrada violenta em Felipe Jonatan.

Mas o Palmeiras conseguiu segurar o empate.

Injusto com o time de Cuca.

Ruim para os clubes que brigam pelo título.

O empate sacramentou todo 2020 sem uma vitória santista nos clássicos.

Algo simbólico.

"Partida dentro de casa temos que sair com três pontos."

"Infelizmente empatamos."

"Merecemos a vitória, guerreamos até o último minuto, mas nem sempre sai como a gente quer", lamentava Kaio Jorge.

"A gente sabe que na hora que fizemos o segundo gol poderíamos não ter tomado. Mas a equipe deles tem mérito. Por tudo que vem acontecendo, esse empate contra o Santos foi de bom tramanho, temos que valorizar o ponto", justificava Raphael Veiga.

Weverton teve boa atuação. Passou segurança diante da pressão santista
Weverton teve boa atuação. Passou segurança diante da pressão santista

Ele se referia aos desfalques palmeirenses.

A começar por Abel Ferreira.

O português está com covid e nem foi à Vila Belmiro.

Renan e Marcos Rocha também estão infectados.

Gabriel Menino e Renan não atuaram, suspensos por cartão amarelo.

Rony sentiu dores na coxa esquerda e foi poupado para o jogo de terça-feira, contra o Libertad, pela Libertadores.

Patrick de Paula (lesão muscular na coxa direita), Scarpa (concussão), Luiz Adriano (lesão no músculo anterior da coxa esquerda) seguiram a longa lista de palmeirenses impedidos de atuar.

O Santos não pôde escalar Arthur Gomes, com covid.

Cuca, de volta de um longo período afastado pelo coronavírus, repetiu seu time que perdeu para a LDU. No 4-4-2, tendo a iniciativa do jogo. Buscando se aproveitar do enfraquecido Palmeiras.

Abel Ferreira organizou seu time no 4-5-1, sabendo que a iniciativa seria santista. Seu auxiliar, que estava comandando a equipe no banco, Vitor Castanheira, foi orientado para exigir que o improvisado time mantivesse a postura tática que treinou.

O Santos foi quem mais buscou ganhar.

Mas faltavam jogadores de qualidade para acompanhar Soteldo e Marinho, que causaram enorme trabalho para o sistema defensivo palmeirense. O que foi a sorte para os palmeirenses.

Luan, Alan Empereur e Emerson Santos atuaram grande parte do jogo como três zagueiros. Com o Palmeiras assumindo sua postura defensiva, lutando pelo empate.

Raphael Veiga lutou muito. Mas sempre marcado. Improvisado Palmeiras se superou
Raphael Veiga lutou muito. Mas sempre marcado. Improvisado Palmeiras se superou

O Santos foi bem melhor.

Mas o pecado na marcação nos escanteios tirou a chance de vitória.

No final, 2 a 2.

Placar que deixa estagnados os rivais, com 38 pontos.

A seis do líder São Paulo...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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