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Cosme Rímoli - Blogs

Presidente do São Paulo é claro com Zubeldía. Sobrevivência do técnico, em 2025, está amarrada à classificação à Libertadores

Casares está pressionado por conselheiros que dão sustentação à sua presidência. As eliminações da Libertadores e da Copa do Brasil, e não ter a mínima chance de vencer o Brasileiro, incomodam. Cresce o desejo de saída de Zubeldía. Classificação à Libertadores virou obrigação

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Zubeldía, técnico do São Paulo Rubens Chiri/São Paulo

A reunião foi dura.

Apenas o presidente Júlio Casares e o técnico Luis Zubeldía.

Em uma sala do Centro de Treinamento da Barra Funda.

A conversa teve duas vertentes.


A primeira foi de apoio e que não há chance de demissão agora, quando o São Paulo caiu assustadoramente de rendimento.

Justo nas fases decisivas, que custaram as eliminações da Libertadores e da Copa do Brasil.


Além da vexatória partida contra o Cuiabá, que deixou o clube 13 pontos longe do líder Botafogo, no Brasileiro.

Pela estratégia de Zubeldía, priorizando as Copas, e colocando várias vezes reservas no Campeonato Nacional.


Mesmo sem vencer o Brasileiro desde 2008, há 16 anos, Casares aceitou abrir mão do título.

Mas o clube, na quinta colocação, está sendo acossado por Internacional e Bahia.

A classificação para a fase de grupo da Libertadores de 2025 está longe de ser uma garantia.

Daí a pressão da torcida, de conselheiros e mesmo membros da direção para que o time reaja.

Esse foi o segundo item.

O São Paulo ‘precisa’ estar na Libertadores de 2025.

E na fase de grupos, nada de ‘Pré-Libertadores’.

Diante do quadro, Casares marcou a conversa cara-a-cara para ontem.

Os dois, sem mais ninguém.

O que chegou para conselheiros mais íntimos de Casares foi a postura dupla.

Apoio agora, nas nove últimas partidas do Brasileiro.

A derrota mais dolorida em 2024. A eliminação da Libertadores para o Botafogo Botafogo

Se o São Paulo não ficar entre os primeiros e ter a vaga de grupos para Libertadores do próximo ano, a permanência do argentino fica seriamente ameaçada.

Caso o clube tenha de jogar a ‘pré-Libertadores’ sabotará o planejamento.

Atrapalhará as férias, a pré-temporada sonhada pelo treinador e pelos dirigentes.

O departamento financeiro aponta dívidas maiores que R$ 700 milhões.

A participação do São Paulo no principal torneio sul-americano não é só moral.

Mas uma necessidade para os cofres.

Há 19 anos, o clube não conquista o torneio.

Zubeldía tem as últimas nove partidas do ano para provar que merece ficar.

Simples assim...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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