“Ciclos chegam. Uns se encerram, outros se iniciam. Essa decisão foi pensada com a família e eu acho que a palavra mais correta é gratidão por tudo que o Corinthians me proporcionou. Por tudo que o Corinthians me transformou em ser um jogador de seleção brasileira e ser um jogador que chegou em clubes europeus. Eu devo uma boa parte da minha vida ao Corinthians. É o clube que eu amo.”
As palavras foram estudadas, mas duras de dizer.
Paulinho anunciou ontem sua saída do Corinthians.
Mas a decisão havia sido tomada há mais de uma semana, quando as negociações se encerraram.
O presidente Augusto Melo não aceitou a renovação por seis meses, com o mesmo salário que Paulinho recebe.
São R$ 700 mil mensais.
O volante, que recebia R$ 1 milhão, já tinha aceito reduzir em 30%.
Desta vez, o Corinthians oferecia R$ 400 mil.
Mas por um contrato de um ano.
Paulinho recebeu sondagens de dois clubes japoneses.
Seu histórico de Barcelona, de Tottenham, da Seleção Brasileira, de campeão da Libertadores e Mundial, pesa.
Os empresários só avisaram que querem exames minuciosos do volante.
Mas há também a chance dele ir jogar no Cruzeiro.
O clube mineiro tem informações de Cássio que Paulinho tem plena condições de jogar.
E, de acordo com jornalistas de Belo Horizonte, o executivo Alexandre Mattos está tentando sua contratação.
Paulinho fará sua despedida, hoje, na Neo Química Arena, na partida contra o Racing, do Uruguai.
Quando ele voltou, a empresa Taunsa havia garantido que pagaria seus salários.
Não pagou.
A conta ficou para o clube.
Ele é o último jogador a ser campeão mundial com o Corinthians.
Assim como Cássio, ele sai muito magoado pela postura da diretoria...
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