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Cosme Rímoli - Blogs

Passivo, Fla nem parecia lutar pelo título. Empate com fraco Fortaleza

Pênalti desperdiçado de forma bizarra por Pedro não serve de desculpa. Fla de Ceni foi lento, desinteressado. 0 a 0 revoltante

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Pedro escorregando. E dando dois toques na bola. Gol de pênalti anulado
Pedro escorregando. E dando dois toques na bola. Gol de pênalti anulado

São Paulo, Brasil

O pênalti desperdiçado de forma bizarra por Pedro.

Aos 41 minutos do primeiro tempo, ele foi cobrar a falta na área que ele mesmo sofreu.

O atacante escorregou no péssimo gramado do Castelão, agravado pelo buraco que Ronald, do time nordestino, cavou com as travas da chuteira.


Pedro conseguiu bater com a perna direita na esquerda. A bola até entrou. Mas houve dois toques.

Rafael Traci anulou corretamente.


Mas não percebeu a invasão grosseira na área de Gabriel Dias.

A cobrança deveria ser feita novamente.


Não foi.

Mas o time de Rogério Ceni não merecia vencer.

O Flamengo jogou mal demais.

Time espaçado, lento, desinteressado.

Nem parecia que está brigando pelo título do Brasileiro.

Pior que teve cinco dias só para treinar, já que o clube foi eliminado da Libertadores e da Copa do Brasil. 

Sem atitude, personalidade, intensidade, o time de Rogério Ceni parou na previsível marcação do Fortaleza, no Castelão.

0 a 0.

Dois pontos desperdiçados.

Em vez de ficar a quatro pontos do São Paulo, líder do Brasileiro, o time carioca se mantém longe. 

A sete...

Em terceiro na tabela.

Inaceitável a postura passiva do Flamengo.

Carlinhos anulou Everton Ribeiro, irritadiço e distante dos companheiros
Carlinhos anulou Everton Ribeiro, irritadiço e distante dos companheiros

Perder dois pontos para uma equipe bem mais limitada tecnicamente, que luta para fugir da segunda divisão, nesta reta final do Brasileiro, da maneira que foi, chega a ser revoltante.

O clube está empatado com o Atlético Mineiro, com 49 pontos.

"Foi um resultado ruim, queríamos a vitória. Fizemos de tudo, mas não conseguimos. Tive duas oportunidades. Na primeira, o gramado prejudicou e acabei escorregando, mas sei da responsabilidade. Na segunda, o goleiro fez uma grande defesa. Bati bem, acertei o chute."

"Temos que aprender com esse erro. Temos muito campeonato ainda, muitos jogos, e vamos fazer de tudo para vencer esse campeonato", dizia, Pedro.

Mas essa não foi a postura do Flamengo.

O pênalti em Pedro. A melhor chance para o Flamengo. Mas o time de Ceni foi muito mal
O pênalti em Pedro. A melhor chance para o Flamengo. Mas o time de Ceni foi muito mal

Rogério Ceni, que tanto discursa sobre intensidade, velocidade com a bola, troca de posição, não conseguiu fazer com que seu time colocasse tudo isso em prática.

O Fortaleza de Marcelo Chamusca não teve dificuldade, com suas previsíveis duas linhas de marcação na intermediária, travar o Flamengo.

Arrascaeta e Bruno Henrique, dois jogadores fundamentais, estavam burocráticos, lentos, desinteressados. Everton Ribeiro, irritadiço. Gerson, individualista. Os laterais Isla e Renê não conseguiam auxiliar as jogadas pelas beiras do campo. Pedro corria como um desesperado, mas estava absolutamente isolado.

O Flamengo foi mal demais do meio para o ataque.

Trocava passes, irritantemente, sem penetração.

E Rogério Ceni sem cobrar seus atletas.

Foi absurda a lentidão do time, com o talento dos jogadores que possui.

A jogada de Pedro, invadindo a área, até ser seguro na área por Jackson, aos 38 minutos, foi a melhor do Flamengo.

O castigo veio na cobrança de pênalti, na qual o jogador fez a bola acertar os dois pés, caracterizando dois toques e o lance foi paralisado. Com falta para o Fortaleza.

No segundo tempo, a mesma toada.

0 0 a 0 serviu como placar e nota do desempenho dos times.

Rogério Ceni segue seu trabalho instável e decepcionante no Flamengo.

Resultado que chega a ser um vexame.

Pior, só a maneira que o time jogou...

Flamengo sobe para 20% de chance de título: as contas do Brasileirão

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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