São Paulo, Brasil
A Lei de Acesso Condicionado, aprovada em 2011, proíbe, em tese, a participação cruzada de um mesma empresa na produção e na distribuição de conteúdo.
Ela impediria, por exemplo, que empresas de telefonia celular e operadoras de TV por assinatura pudessem comprar os direitos de exibição de partidas de futebol e colocá-las à disposição dos assinantes.
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Está na lei nº 12.485, de 12 de setembro de 2011.
Há uma pressão de congressistas em Brasília para que ela mude.
Por enquanto, segue a mesma, garantem advogados especializados em telecomunicações.
Mas o que se vê, na prática, desde que a Globo perdeu a Libertadores, por não poder pagar, que a Claro e a Sky, ocuparam essa vaga tranquilamente.
Não na tevê aberta.
Mas na fechada e no pay-per-view.
A recém-criada Conmebol TV assumiu o pacote de jogos da emissora carioca nos canais a cabo.
Assim como a Sul-Americana, que o streaming DAZN, em crise financeira no Brasil, devolveu.
E também a Recopa Sul-Americana, que marca o confronto entre o campeão da Libertadores e da Sul-Americana.
A Claro escancarou de vez.
Colocou no ar propaganda da transmissão dos jogos.
Anuncia o Conmebol TV por R$ 39,90.
Mas há um detalhe.
É preciso ser assinante da Claro ou da Sky para poder ter o canal da Confederação Sul-Americana.
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Há vários questionamentos em Brasília sobre a criação do canal.
E sobre a venda da transmissão das partidas.
Por uma semana, os sinais dos jogos foram abertos.
Agora estão fechados.
Quem quiser ver terá de ser assinante da Claro ou Sky.
E gastar R$ 39,90.
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