O fracasso do São Paulo atinge Raí. Ricardo Rocha e Lugano podem sair
2018 foi mais um ano de derrotas, sem títulos. O inseguro Leco apostou em Raí. Mas os resultados são pífios. A falta de rumo é evidente
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil.
Raí está decepcionando inúmeras pessoas ao seu redor.
A começar por Muricy Ramalho.
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O treinador foi o primeiro a dizer ao inseguro presidente Leco que ele havia 'acertado em cheio' na contratação do ex-jogador como executivo de futebol.
Mas a opinião do tetracampeão brasileiro mudou.
Conversando com amigos e, depois publicamente, ele afirmou que Raí tomou atitudes semelhante aos dirigentes brasileiros tradicionais. Disse não ter cabimento a demissão de Diego Aguirre faltando apenas cinco partidas.
E ainda previu que a pressão seria enorme em André Jardine, técnico acostumado apenas a lidar com garotos. Muricy já antecipava que se Jardine não conseguisse ganhar suas cinco partidas que teria pela frente e, principalmente, retomar do Grêmio a quarta colocação no Brasileiro, seria outra vez rebaixado para auxiliar.
E um técnico experiente seria contratado.
Baseado na postura de Raí.
O técnico deixou Diego Aguirre profundamente magoado.
Inúmeras vezes no início do Brasileiro, quando as coisas estavam dando certo no Morumbi, o executivo elogiou o treinador, que mudou a 'postura', o 'espírito' do São Paulo. Ele havia espantado a apatia.
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Aguirre teve a chance de renovar antecipadamente.
Mas não quis.
Acreditava que teria ao menos o direito de acabar a temporada.
Mas vieram os resultados ruins no segundo turno do Brasileiro.
O inseguro Leco já sinalizava com sua saída.
Raí o defendeu até que não houve jeito.
O executivo entendeu que o presidente queria o uruguaio fora.
E teve de ceder, mudar sua opinião.
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Por hierarquia e também por notar que o time não reagia.
E o comandante do futebol assumiu a incoerência.
Despachou sem dó o uruguaio a cinco partidas do final do Brasileiro.
Além disso, Ricardo Rocha e Diego Lugano estão incomodados.
O pernambucano perdeu espaço para ser o elo entre o time, a diretoria e a imprensa.
Já o uruguaio quase pediu para sair junto com Aguirre.
Ele se sentiu desrespeitado por saber da demissão por jornalistas.
A harmonia entre os três jogadores não existe mais.
Não será surpresa se Ricardo Rocha e Lugano não estiverem em 2019.

Raí está cada vez mais irritado, tenso.
Bem diferente da pessoa afável que estava sempre sorrindo no CCT.
Jardine sabe de sua obrigação de fazer o clube chegar em quarto e garantir a classificação direta para a fase de grupos da Libertadores.
Veja mais: Presidente Leco admite São Paulo na briga por uma vaga na Libertadores
Não há outra saída.
Conselheiros pressionam o inseguro Leco.
Querem um técnico vivido, vencedor.
Abel Braga, campeão mundial, é um nome repetido no Morumbi.
Há a concorrência aberta do Santos.
O clube da Vila Belmiro até consultou o técnico.
Abel divide o Flamengo.
Parte o quer.
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E a outra sonha com Renato Gaúcho.
A única situação clara no São Paulo.
O desgaste de Raí.
Sumiram os sorrisos.
Ele está envelhecido.
Um ano teve peso de cinco.
O fracasso do futebol em 2018 o atingiu em cheio...
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