Galiotte, protagonista. Vai buscar Sampaoli. E mostrar quem manda
Chega de segundo plano, ficar atrás de executivo egocêntrico. Presidente foi para o Rio de Janeiro. Para ele fechar contrato com Sampaoli
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Primeira missão sem a gorda sombra de Alexandre Mattos.
Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 12 de dezembro de 2019, conselheiros ligados umbilicalmente a Mauricio Galiotte usavam seus celulares.
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Avisavam a jornalistas, em tom de respeito.
"Ele partiu."
Nas duas palavras, o resumo da situação.
Mauricio Galiotte embarcou para o Rio de Janeiro.
Para a 'missão mais importante de 2019'.
E com reflexos até na eleição de 2021, quando Galiotte tentará fazer de Leila Pereira, dona da patrocinadora Crefisa, sua sucessora.
Devidamente avisado que o caminho está aberto, o presidente palmeirense foi para a capital carioca fechar a contratação de Jorge Sampaoli.
A proposta do Palmeiras é dois anos de contrato para o argentino e para toda sua comissão técnica.
A princípio, o clube pode chegar a R$ 1,5 milhão pelo 'pacote'.
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Sampaoli, que ganhava R$ 700 mil no Santos, queria R$ 2 milhões. A alta pedida foi por avaliar o 'desespero' do milionário Palmeiras, com seus fracassos seguidos na busca da Libertadores, único caminho ao Mundial.
Os mesmos conselheiros que avisaram da viagem de Galiotte trataram de espalhar. Avisar que o clube analisa outros dois treinadores estrangeiros e um nacional.
Balela.
O alvo único é Sampaoli.
Se a negociação fracassar, o que seria uma estonteante surpresa, aí sim, o clube buscará opções.
Ou seja.
O roteiro está feito.
É digno de filme da Marvel.
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Com o fracasso do ex-executivo, que gastou mais de R$ 200 milhões em contratações equivocadas, e que não levaram o Palmeiras à Libertadores, agora surge Mauricio Galiotte.
Para dar os botes certeiros.
O primeiro deles já está anunciado.
Conselheiros têm certeza.
Porque tudo foi encaminhado ontem.
À tarde ele deverá estar posando ao lado de Sampaoli.
Mostrar que o poder voltou ao presidente do Palmeiras.
E que executivo é funcionário.
Os tambores estão rufando.
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Esperando apenas o sorriso dos dois carecas.
Prontos para dois anos de trabalho juntos.
Para encaminhar não só a Libertadores.
Mas Leila à presidência.
Há muito em jogo nesta missão.
A primeira com Galiotte como protagonista.
Ele sabe.
Se não fechar com o argentino, será um grande fracasso.
E é tudo o que não pode acontecer agora...
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