São Paulo, Brasil
Anderson Barros.
Gerente do Botafogo.
Passagens pelo Vitória.
E Vasco da Gama.
Executivo de futebol, sim.
Mas com perfil de funcionário.
Sem poder de decisão.
Apenas de sugestão.
Ele aceitou o que Thiago Scuro, do Bragantino; Rodrigo Caetano, do Internacional; e Diego Cerri, do Bahia, negaram: não ter de fato nenhum protagonismo no futebol do Palmeiras.
Mauricio Galiotte e o Conselho Deliberativo do clube paulista quiseram e conseguiram exorcizar o fantasma de Alexandre Mattos.
Nenhum executivo mais terá o poder de escolher jogadores, negociar com outros clubes, ter só menos poder no futebol do que o presidente.
Não mais no Palmeiras.
Scuro, Caetano e, principalmente, Cerri, se assustaram com a total falta de autonomia oferecida por Galiotte.
O presidente do Conselho Deliberativo, Seraphim del Grande, foi o grande articulador da perda de poder do cargo de executivo de futebol.
Para ter Barros, Galiotte teve de, pessoalmente, ligar para o presidente botafoguense, Nelson Muffarej.
Para fazer o favor, o dirigente do clube carioca conseguiu a promessa que saberá em primeira mão a lista de atletas que o Palmeiras não utilizará em 2020.
O novo dirigente tem o perfil moderado, mais administrador, conciliador do que um 'caçador de jogadores', como era Mattos.
O ex-executivo tinha o apelido de Mitto, nos áureos tempos. Quando a diretoria acreditava que, gastando mais de R$ 200 milhões em jogadores, ganharia a Libertadores.
Fracassou.
Barros receberá bem menos do que o clube pagava para o antigo dirigente.
R$ 200 mil mensais.
Barros está em São Paulo e deve assinar seu contrato ainda hoje.
O clube vive a expectativa de também anunciar Jorge Sampaoli como treinador para 2020 e 2021.
O futebol muda profundamente no Palmeiras...
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