Depois da Petrobras e Caixa, o BRB. O amor entre Flamengo e estatais
O clube mais popular do Brasil consegue, em plena crise e pandemia, contrato de três anos com o BRB. Depois de 31 anos com a Petrobras e Caixa
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
R$ 20 milhões a mais por ano.
Um salto de R$ 15 milhões para R$ 35 milhões.
Com contrato de três anos.
É assim que os conselheiros do Flamengo receberam, extasiados, a notícia que o Banco de Brasília, BRB, acertou o contrato com o presidente Rodolfo Landim.
"É um dos bancos mais importantes do país. O Flamengo vai entrar com uma série de propriedades, o engajamento de sua torcida, sua participação na mídia social. Inclusive, o espaço master da sua camisa."
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"Vamos desenvolver com eles uma série de produtos, nos quais a gente vai ter participações, produtos financeiros, como seguros, cartões de crédito, uma série de coisas."
"É importante que a torcida saiba que, uma vez isso feito, o Flamengo também terá uma parte do benefício de todos esses produtos que vão ser desenvolvidos", comemorou o dirigente.
O banco é uma sociedade econômica mista.
Ou seja, tem a participação estatal.
Não é apenas privado.
O maior investidor é o governo de Brasília.
A situação remete aos tempos da parceria entre o Flamengo e a Petrobras. A empresa, especializada em energia, refinarias, teve contrato com o clube mais popular do Brasil por 25 anos.
O clube carioca também ficou seis anos com o patrocínio master da Caixa Econômica Federal.

O fato de ser o clube de maior torcida abre a porta para esses investidores de patrimônio misto.
O que Landim fez foi negociar muito bem a força do Flamengo.
O que não conseguiu com a Amazon e com as Lojas Americanas.
"A parceria com o Flamengo, time com marca de força global, vai permitir ao BRB diversificar seus negócios, expandir sua base de clientes e ampliar a atuação nacional tanto na forma de presença física quanto digital", diz o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa.
O Flamengo conseguirá R$ 35 milhões desde que exista a adesão de um certo número de torcedores ao banco. Que virem correntistas digitais ou físicos.
Rolim comemorou muito a assinatura do contrato.
Porque o Flamengo não ficará um dia sem patrocinador master.
O banco BS2, que tinha contrato até dezembro, e pagava R$ 15 milhões por ano, pediu para ir embora no final de junho.

No dia 1º de julho, o Flamengo, se o Conselho Deliberativo aprovar, o que é óbvio, o clube terá o novo patrocinador na camisa.
Como era com a Petrobras...
Cujo maior acionista é o governo do Brasil...
Com a Caixa Econômica Federal...
Cujo maior acionista é o governo do Brasil...
Agora, o clube tem o BRB.
Cujo maior acionista é o governo de Brasília...
O banco, aliás, patrocinou o basquete do Flamengo em 2019.

O Flamengo é quem se relaciona melhor com o poder neste país.
Desde o dia 8 de abril de 1984, quando a camisa de algodão do time passou a ter a marca Lubrax estampada no peito.
Lubrax é a marca internacional da Petrobras.
Por isso, o acerto com o BRB não é surpresa...
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