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Cosme Rímoli - Blogs

Corinthians duvidou da fome do Palmeiras. Pagou caro: 4 a 0

Mancini montou equipe sem poder de marcação, lenta. Viu seu time ser arrasado pelo vibrante Palmeiras que também quer o Brasileiro

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

As expressões de Cantillo, Luiz Adriano e Gabriel resumem o que foi o jogo
As expressões de Cantillo, Luiz Adriano e Gabriel resumem o que foi o jogo

São Paulo, Brasil

O Corinthians não esperava a fome do Palmeiras.

Vagner Mancini, que tirou o time do rebaixamento, acreditava que estar nas finais da Libertadores e da Copa do Brasil bastasse ao rival.

Mas Abel Ferreira segue, como o blog revelou, a cartilha de Jorge Jesus. 


Mesmo no ensandecido calendário sul-americano, é possível brigar para ganhar todos os títulos.

Ao contrário do apostava Mancini, o Palmeiras foi absolutamente vertical, vibrante, intenso. 


E se aproveitou da lentidão, do espaçamento corintiano, montado para a partida em ritmo lento.

O Corinthians foi castigado pela visão distorcida da realidade.


O Palmeiras não só venceu, está na quinta colocação do Brasileiro, ficando a seis pontos do líder São Paulo, com um jogo a menos e confronto direto.

Depois de 17 anos, goleou o maior rival de sua história por 4 a 0. 

Com atuação excelente de Willian.

Raphael Veiga e Luiz Adriano marcaram dois cada um.

"Antes de tudo, se trata de um clássico. Para a nossa sequência é importante uma vitória, e da forma que foi. A equipe teve uma postura de só jogar futebol, muita intensidade.

"Aproveitamos as melhores oportunidades, fomos superiores o tempo todo, então é uma vitória que dá confiança para a sequência no Brasileiro", resumiu Willian.

Abel Ferreira surpreendeu Mancini. Palmeiras, do português, quer 'ganhar tudo'
Abel Ferreira surpreendeu Mancini. Palmeiras, do português, quer 'ganhar tudo'

A goleada tem dois reflexos imediatos.

Dá ainda mais confiança para o Palmeiras, na louca maratona que tem pela frente. Com o Flamengo, já na quinta-feira, em Brasília.

E para o Corinthians, o choque de realidade.

O elenco é limitado.

Precisa jogar com adversários fortes com mais cuidados defensivos. Não há desculpa para Mancini ter entrado com o meio de campo tão aberto, diante de um adversário com muito mais repertório técnico.

Danilo, Gabriel Menino e Zé Rafael se desdobraram, atuaram como se decidissem o título da Libertadores. Tiraram todo o oxigênio de Gabriel, Cantillo e Casares.

O trio palmeirense deixou Raphael Veiga com a única preocupação em atacar, buscar as infiltrações, tabelas e colocar em prática seus potentes e certeiros chutes de canhota.

Ao optar por dar um descanso a Rony, Abel Ferreira colocou Willian. E o jogador teve toda liberdade para flutuar à frente da defesa corintiana. Desnorteou Gil e Jemerson. 

Willian abriu espaço, serviu seus companheiros.

Foi o responsável direto pelos primeiros dois gols. Aos 41 minutos, ganhou dividida de Gabriel e serviu para Raphael Veiga, livre, bater forte e colocado, indefensável para Cássio. E, aos 46 minutos, recebendo lançamento de Luan, Willian saiu cara a cara com o goleiro corintiano, ele apenas rolou para Luiz Adriano marcar 2 a 0.

No segundo tempo, Mancini trocou Cantillo, irreconhecível, por Ramiro, e Matheus Vital, por Léo Natel.

Luiz Adriano bem posicionado e com sede de gols. Marcou dois
Luiz Adriano bem posicionado e com sede de gols. Marcou dois

Só que o Palmeiras seguiu superior, com atitude, com suas linhas compactas. Defesa, meio-campo e ataque juntos, sem dar chance, sem afrouxar.

A um minuto, Cássio fez defesa sensacional, em desvio de Willian. Mas 60 segundos depois, viu a bola beijar a rede pela terceira vez. Jemerson travou Luiz Adriano, mas a bola sobrou para Raphael Veiga, que bateu forte. 3 a 0.

O Corinthians queria ao menos diminir o placar.

Adiantou seu time.

E em um recuo infantil, tolo, inexplicável de Gabriel, Luiz Adriano se viu dividindo a bola com Cássio. O goleiro tentou chutar a bola para longe, mas o atacante colocou o pé direito na frente. E a bola foi para o fundo do gol corintiano.

4 a 0, aos 20 minutos.

Gabriel ficou tão nervoso pela falha bizarra, que acabou expulso, por agredir Danilo, aos 30 minutos.

A esse momento da partida, Abel Ferreira já havia conquistado sua importantíssima vitória no clássico. E tratou, aí sim, de diminuir o ritmo.

Poupar seus atletas.

Palmeiras cada vez mais competitivo. E com grande união. Campanha histórica
Palmeiras cada vez mais competitivo. E com grande união. Campanha histórica

A goleada estava de bom tamanho.

Mesmo assim, seu time teve dois gols anulados.

Por centímetros.

O Palmeiras fez uma partida marcante.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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