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Cosme Rímoli - Blogs

Cássio, o melhor goleiro do Brasil, salva o Corinthians. De novo

Cássio foi fundamental para segurar o 0 a 0 no Morumbi, contra o São Paulo. Basta uma vitória simples do Corinthians, no Itaquerão, para a conquista do tri

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Cássio, outra atuação excelente. Conseguiu evitar a derrota no Morumbi
Cássio, outra atuação excelente. Conseguiu evitar a derrota no Morumbi

São Paulo, Brasil

Não houve pedras nem pétalas.

Mas Cássio.

O goleiro corintiano foi o grande destaque no injusto 0 a 0, no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista de 2019.


O São Paulo teve mais intensividade, movimentação, agressividade. E esteve muito mais próximo de vencer o jogo. Desperdiçou oportunidades reais por falta de precisão nos arremates, para desespero de 49 mil são paulinos.

Mas em duas delas, mais agudas, Cássio foi sensacional.


Uma em cada tempo.

No primeiro, conseguiu se recuperar de um escorregão e com reflexo à flor da pele, defendeu uma cabeçada de Arboleda, esticando o pé esquerdo, depois de cair sentado.


Na segunda etapa, espalmou chute fortíssimo de Hernanes.

De novo, a irritante atuação do VAR. 

O medo de errar fez com que os árbitros de vídeo levassem suspense desnecessário ao final do jogo, quando Hudson segurou a camisa de Henrique na grande área, aos 49 minutos do segundo tempo. 

Mas não houve pênalti. O contato não foi suficiente para derrubar o zagueiro, que se jogou e confundiu a arbitragem. 

É preciso mais agilidade no julgamento das jogadas duvidosas.

Foram três minutos de expectativa, tensão, desnecessárias.

O Corinthians até que começou bem a partida, muito mais ofensivo do que foi diante do Santos, mas acabou, aos poucos, sendo envolvido pelo São Paulo.

O time de Fábio Carille saiu no lucro.

Graças a Cássio.

Com o empate, o Corinthians só precisa de uma vitória simples, domingo no Itaquerão, no próximo domingo, com a certeza de ter 40 mil corintianos pressionando o São Paulo.

"O futebol não tem jeito, é coletivo. Para funcionar requer tempo. A gente vê o São Paulo oscilando e na fase final crescendo, Santos fazendo ótimos jogos e tomando muitos gols em alguns jogos.

Clayson foi um guerreiro e vive ótima fase. Estava muito isolado
Clayson foi um guerreiro e vive ótima fase. Estava muito isolado

No caso do Corinthians, de 36 jogadores são 23 novos jogadores. Eu lembro que em 2007 o Corinthians cai, em 2008 teve uma mudança enorme e não classificou. Em 2014 a mesma coisa... Mudança grande e não classificou.

A gente fica incomodado que pode jogar mais, mas está dentro de uma normalidade. O Corinthians é muito detalhista em algumas situações. Isso requer tempo para acertar", desabafava Carille, deixando claro o óbvio: seu time outra vez foi decepcionante, mas conquistou ótimo resultado. Como foi na semifinal decisiva, diante do Santos.

"É a dificuldade que todo time tem quando pega uma defesa bem montada como a do Corinthians, principalmente fora de casa. Eles retrocedem bem e oferecem arremate de média-distância, como tivemos com o Luan, o Hernanes, que passou muito perto, outras ocasiões que o Cássio defendeu.

Foram jogadas que poderiam ter saído um gol. Não seria injusto se tivéssemos vencido. Em casa, o Corinthians tem tido uma postura diferente", analisou Cuca, também ciente que perder uma chance de ouro para sair em vantagem na final.

O confronto foi muito intenso, disputado. O São Paulo teve dois desfalques Pablo e Liziero. Cuca tratou de colocar o truculento Carneiro no ataque e Everton se revezando na ponta e no meio. 

O treinador sabia que precisava vencer e o caminho era ultrapassar o congestionamento de jogadores que Carille colocou na intermediária.

Sornoza foi para o banco ficar na companhia a Pedrinho e Vagner Love. Jadson entrou para tentar fazer chegar a bola a Cleyson e Gustagol.

Só que o meia estava sem ritmo, sem movimentação e pouco colaborou. Em compensação, o garoto Carlos Augusto foi muito bem no lugar de Danilo Avelar, que sentiu fortes dores no joelho esquerdo. 

Ramiro estava no time para travar o ágil toque de bola do meio de campo do São Paulo.

O Corinthians começou a partida marcando na frente, pressionando o São Paulo. 

Foi apenas uma falsa primeira impressão.

O time de Cuca respondia com ataques em bloco, em velocidade. Tocando a bola. Tentando escapar da forte marcação corintiana na intermediária.,

O São Paulo desde o início se mostrava mais agudo. No entanto, se ressentia de um jogador mais efetivo de presença de área.

Foi necessária uma cabecada de Arboleda, aos 47 minutos do primeiro tempo, para fazer vibrar a torcida recorde do São Paulo. Cássio escorrega, mas mesmo assim espalma a bola, que entraria, não tivesse reflexos em dia, salvando-a com o pé.

No segundo tempo, Cuca adiantou a marcação são paulina. O que combinou com o medo corintiano. 

Nos 45 minutos finais, o São Paulo criou e desperdiçou chances. 

Hernanes entrou no lugar de Carneiro, outra vez improdutivo. E melhorou, principalmente, os arremates são paulino.

O principal deles aconteceu aos 12 minutos, quando o meio campista deu um chute fortíssimo e Cássio espalmou por cima, com muita convicção.

O São Paulo foi o jogo todo muito bem marcado pelo Corinthians
O São Paulo foi o jogo todo muito bem marcado pelo Corinthians

O São Paulo melhorou no toque de bola, na vontade de vencer. Chegou a ter 62% de posse de bola, contra 38% do Corinthians.

Os contragolpes de Carille não funcionaram.

Mas o que importou foi o 0 a 0.

Resultado injusto para o São Paulo.

Carille sabe. Seu Corinthians outra vez teve resultado injusto
Carille sabe. Seu Corinthians outra vez teve resultado injusto

Merecia vencer.

Não conseguiu.

Agora tudo ficou para o Itaquerão.

No domínio corintiano.

Quem vencer será campeão...

Ou tricampeão...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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