Carille já tem a bênção do Santos. Para montar um time retrancado e sobreviver na Série A
Santos se arrependeu da utopia ofensiva, com elenco limitado, de Fernando Diniz. Não só aceita, como quer o pragmatismo, o defensivismo de Carille. Para escapar do rebaixamento
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Como o blog antecipou ainda no domingo, o nome de Fabio Carille era o que seduzia a direção do Santos, para substituir Fernando Diniz.
O Comitê Gestor entendeu muito bem a opção do presidente Andrés Rueda.
Ele apresentou a tabela de classificação do Brasileiro. O clube, apostando na utopia ofensiva de Diniz, com um elenco fraco, limitado, tem apenas 22 pontos em 57 disputados. Terminou seu primeiro turno em 13º lugar, mas podendo ser ultrapassado por Juventude e São Paulo, ficando em 15º.
Cinco vitórias, sete empates e sete derrotas. Marcou 20 gols, sofreu 25.
Andrés sabe que o segundo turno será ainda mais difícil, com os clubes lutando para sobreviver na Série A ou brigar pela Copa Sul-Americana e Libertadores.
O dirigente sabe que Carille é capaz de montar uma equipe fortemente defensiva, capaz de viver de contragolpes e acumular pontos que exorcizem o fantasma do rebaixamento.
A hora do Santos é essa.
A dívida de mais de R$ 600 milhões só possibilitou a montagem de um elenco limitado.
Mesmo com conselheiros e membros do Comitê Gestor repetindo que o "DNA do Santos é ofensivo", aceitaram as alegações de Rueda.
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O presidente já entrou em contato com Paulo Pitombeira, agente de Carille. A proposta era de contrato por um ano. Mas o treinador quer um trabalho consistente e pediu acerto até o final de 2022. Situação contornável pela diretoria.
O Santos não quer pagar multa rescisória.
Carille quer ser recompensado, caso seja demitido.
O meio termo, a definição de uma quantia, não está descartada.
Até porque Rueda quer o acerto entre hoje, quando o treinador chega ao Brasil, da Arábia Saudita. Ele foi demitido do Al-Ittihad, depois de não aceitar interferência na escalação.
O caminho do acerto já está traçado.
Até porque Rogério Ceni, outro sonho, é mais caro, quer trabalhar no início de 2022, muito desgastado com sua passagem pelo Flamengo.
Carille já estudou o elenco santista.
Sabe que o nível lembra o Corinthians de 2018, com jogadores limitados. Mas que conseguiu manter o clube na Série A.
Ele já tem duas situações importantes na Vila Belmiro.
O desejo de Rueda.
E a permissão para montar um time defensivo.
Violando o 'DNA' ofensivo santista...
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