São Paulo, Brasil
O São Paulo foi o grande vitorioso no Mineirão.
O Atlético Mineiro vencia o Internacional até os 43 minutos do segundo tempo.
O responsável pelo empate foi Allan.
Apertado pela marcação alta gaúcha, ele tentou recuar para o goleiro Everson, mas chutou a bola em direção do zagueiro Rever. Por reflexo, tentou bater para a frente, mas acertou a cabeça de Mauricio.
A bola sobrou livre para o veloz Peglow, de 18 anos.
Ele invadiu a área e bateu cruzado, sem chance de defesa para Everson.
2 a 2.
Dois pontos desperdiçados pelo time de Sampaoli, que foi muito melhor durante o jogo.
A distância para o líder do Brasileiro, São Paulo, cresceu para quatro pontos. Com a equipe de Fernando Diniz tendo ainda um jogo a menos.
Basta vencer o fraco Botafogo, no Morumbi, que abrirá sete pontos de vantagem sobre os mineiros.
Por outro lado, o clube gaúcho, apesar do empate, segue sua decadência desde que Abel Braga assumiu. Ao chegar no lugar de Coudet, o clube estava em primeiro lugar no Brasileiro.
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São sete partidas sem vitórias no campeonato nacional.
Agora, é o sexto, a nove pontos do primeiro colocado.
Além de ter sido eliminado da Copa do Brasil pelo América Mineiro. E ainda de ser obrigado a vencer o Boca, em Buenos Aires, para sobreviver na Libertadores, porque perdeu o primeiro jogo das oitavas em Porto Alegre.
Jorge Sampaoli montou seu time com três zagueiros.
Sabia da necessidade de vencer o jogo de hoje, contra o Internacional, de qualquer maneira. Já havia desperdiçado pontos demais.
Com Rever, Igor Rabello e Gabriel, o técnico argentino tratava de montar uma equipe amplamente ofensiva. A ordem era fustigar o Internacional, do primeiro ao último minuto de jogo.
O auxiliar Leomir, estava no comando do time gaúcho, seguindo as ordens de Abel Braga, que está livre da covid. Mas seus 68 anos fizeram com que o médico não o liberasse para viajar de Porto Alegre a Belo Horizonte, por estar recém-recuperado da doença.
E Leomir montou uma equipe pronta para contragolpear.
A ideia era aproveitar os espaços que o Atlético Mineiro daria, buscando o ataque de qualquer maneira.
E muitas vezes Sampaoli fez seu time confundir coragem com afobação.
Para deixar a partida mais dramática, aos oito minutos, Marcos Guilherme cruzou e Yuri Alberto se aproveitou do péssimo posicionamento da zaga mineira. E cabeceou livre, para as redes. 1 a 0, Internacional.
Sampaoli ainda estava em estado de choque, quando Rever, que foi muitas vezes ajudar o ataque, chutou forte cruzado para a pequena área. A bola desviou no argentino Musto e enganou Marcelo Lomba.
1 a 1, aos 11 minutos de jogo.
A partida seguia eletrizante. Frenética, mas pouco cerebral, por conta da ansiedade atleticana para vencer. E competitiva pela forte marcação colorada.
Mas um jogador teve a chance de dar a vitória ao Atlético Mineiro.
O chileno Vargas.
O jogador teve duas chances livres, cara a cara com Lomba.
Mas as duas vezes jogou a bola para fora.
Como desculpa vale o tempo que ficou sem atuar, com covid.
Mas foi imperdoável desperdiçar dois gols que seriam fundamentais ao Atlético.
Keno acabou se impondo como o melhor em campo. Pena, para Sampaoli, que ele não teve companheiros à altura hoje
Mesmo assim, o Atlético Mineiro ficou na frente do placar.
Aos 15 minutos, Keno colocou a bola na cabeça de Hyoran.
O toque foi preciso, sem defesa para Lomba.
2 a 1.
O Atlético Mineiro se cansou, perdeu o ritmo.
O Internacional se aproveitou.
Subiu a marcação e passou a buscar o gol de empate.
E ele veio, graças à bobagem de Allan e a infelicidade de Rever, chutando a bola na cabeça de Maurício.
Peglow, que não tinha nada a ver com isso, não desperdiçou.
2 a 2, aos 43 minutos do segundo tempo.
O Atlético não conseguiu se reequilibrar emocionalmente para buscar a vitória.
O jogo acabou empatado.
O time de Sampaoli lamenta.
O Inter se conforma.
E o São Paulo comemora...
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