São Paulo, Brasil
Michael foi a revelação deste país.
Gustavo Henrique tem excelente potencial.
Pedro Rocha é ótimo jogador.
Thiago Maia é melhor que Willian Arão.
Pedro sempre foi excelente definidor.
Todos são jogadores caros.
E acostumados a serem titulares de suas equipes.
A pergunta óbvia, do vice de futebol, Marcio Braz, fez, quando Jorge Jesus os indicou, para que reforçassem o Flamengo em 2020.
Ele foi direto.
"Com tantas disputas por posição, o ambiente não pode ficar pesado?"
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Jesus também não teve meias palavras.
"Na equipe do Flamengo tem hierarquia. E as decisões são do comandante, que sou eu. Todos os jogadores, se quiserem trabalhar comigo, terão de respeitá-las.
"Joga quem for melhor para o time.
"E se acabou."
Esse diálogo foi espalhado entre os conselheiros do clube, tanto da situação como da oposição.
E agradou os dois lados, mostrando a firmeza do treinador português.
Jesus percebeu na final contra o Liverpool o quanto foi sacrificante para seus titulares. O time carioca tinha 76 partidas no calendário contra 27 do rival inglês.
E o português não quis saber de revezamento na Libertadores e no Brasileiro, campeonatos que o clube conquistou. Não só por acreditar no excelente trabalho físico, que ele mesmo coordenou, por ser preparador.
Mas porque havia uma diferença gritante entre o banco e os titulares. A exceção, que ganhando espaço era Reinier, vendido para o Real Madrid.
Diego, atuando apenas no terço final dos jogos, conseguiu um bom rendimento. Mas seu lado físico, a caminho dos 35 anos, começava a pesar.
Vitinho se esforçou muito, mas não conseguiu atuar no mesmo nível dos demais.
Renê foi firme, mas abaixo de Filipe Luís.
Rodinei também dava a alma em campo, mas não era suficiente. O potencial de Rafinha era muito acima. Assim como com Rhodolfo, na zaga.
Daí as contratações importantes.
A diretoria tem a certeza de que anunciará a renovação de Gabigol.
E ainda avalia se fecha a contratação de um novo lateral direito. A princípio, dirigentes insistiram com Jesus que Matheuzinho, formado na base, e com apenas 19 anos, precisa ter uma 'chance'. E ela virá no Campeonato Carioca.
Mas algo chama muito a atenção.
O valor dos principais reservas. O site “Transfermarkt”, especialista em transferências, deixa claro que, juntos, chegam a mais de R$ 197,3 milhões. Fora os garotos da base que serão incorporados, como Matheuzinho.
Somados, o valor ultrapassará R$ 200 milhões.
César: R$ 2,3 milhões, Thuller: R$ 2,3 milhões, Gustavo Henrique: R$ 13,6 milhões, Renê: R$ 9 milhões, Thiago Maia: R$ 20,4 milhões, Michael: R$ 11,3 milhões, Diego: R$ 15,9 milhões, Pedro Rocha: R$ 13,6 milhões, Vitinho: R$ 27,2 milhões, Pedro: R$ 81,7 milhões.
O trato é claro. Se ele não render, o Flamengo vai às compras.
Jorge Jesus aprendeu a lidar com grupos grandes de jogadores importantes no Benfica.
Jornalistas portugueses garantem que ele não admitia desrespeito, reclamação dos reservas ou titulares que perdessem a posição.
Foi com 'mão de ferro' que conseguiu dez títulos em seis anos.
Ele estará pronto para o 'super-banco' de 2020...
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